Quando se é jovem, na época de colégio mesmo, qualquer espirro é um ensejo para se jogar RPG. Até aqueles garotos que não tem o menor cacoete nerd para o jogo sentam-se para jogar vez ou outra (eles pensam: não estou fazendo nada mesmo...). Normal, pois quando se é jovem, se experimenta muita coisa até se descobrir o que realmente te faz feliz.
Passado um tempo, alguns (pois convenhamos, nem todos são lindos e desejados como meus jogadores! kkkkkk) destes nerds espinhentos começam a sair de dentro do banheiro e vão a festas e, eventualmente, a namorar. Alguns jovens que só jogavam por jogar, sentem vergonha de dizer que jogavam quando menores por não desejarem o título nerd. A partir daqui só os rpgistas de verdade mantêm o desejo de jogar, mas o nó começa a apertar...
Mais algum tempo se passa e o RPG ganha outros concorrentes: filhos, contas a pagar, a preguiça....
E ai, como fica o jogo, como ficam as reuniões?
Eu jogo RPG desde meus 11 anos e quem me apresentou foi meu primo Leonardo. O fi duma mãe mestrou a primeira e não quis mais mestrar. Desejando continuar a jogar, comecei a mestrar e nunca mais me senti bem fazendo outro papel no jogo.
Na época de colégio tive uns pequenos grupos com colegas e com parentes, mas os anos passaram e nenhuma campanha conseguiu vingar. Alguns dos colegas eu nem tenho mais contato, infelizmente... por outro lado, me orgulho de dizer que a amizade com o Tiago e com o Leo vem desde essa época, sem contar que meus amados irmãos sempre foram meus melhores e maiores fregueses rpgísticos! =)
Os meus jogadores, posso afirmar seguramente, são verdadeiros rpgistas. Estão jogando porque realmente gostam de rolar dados e imaginar um meio de sair do buraco em que os meti, e não por falta do que fazer ou "modinha". Mas nem isso impede-nos de tantos contratempos e cada reunião é mais difícil de acontecer que o Palmeiras permanecer na 1ª DIvisão esse ano...
Como resolver o dilema então? Bem, essa pergunta de um milhão de
Conheço uma galera que joga até hoje, é o grupo de amigos do meu querido mentor Leo (que não é o Bola). Um deles, o nosso querido Jorge (criador do Erik e idealizador da antiga Maltávia), é casado, tem filho e uma vida totalmente atarefada, mas nunca deixa de arranjar um tempinho para jogar com os seus. Outro exemplo é Gary Gigax e seu grupo, que serviu de base para a criação de D&D. Sendo assim, porque não conseguiríamos?
Depende apenas de nós mesmos!
Então, vamos jogar sábado? =)))
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