23 de ago. de 2011

Os anões em Maedar

Os anões de Maedar são divididos em duas raças ou famílias, advindas do mesmo tronco: o Forjador. São elas os anões das montanhas e os anões do norte.



O Forjador é conheido como o primeiro rei anão de Maedar. Sua história remete mais de mil anos, onde os anões viviam em pequenas tribos e não conheciam o metal.

Anão da Montanha

Os anões das montanhas, ou os Anões Vermelhos, são anões da parte temperada do continente maedano. Seu reino é constituído nas montanhas Bjerg Dvelum a oeste da porção ocidental do continente. Seus cabelos são castanhos ou ruivos e aqui reside a grande maioria dos anões de Maedar.

Anão do Norte


Os anões do norte são conhecidos entre eles como a Família Dissidente ou Brancos. Estes são anões de cabelos claros e temperamento taciturno que odeiam os anões das montanhas (embora todos habitem montanhas, os Vermelhos são conhecidos pela famosa cadeia montanhosa de Bjerg).

A centenas de anos atrás, na 5ª descendência do Forjador, gêmeos nasceram: Aregön, o Ruivo, e Wullf, o Branco. Durante anos pairava a dúvida de quem seria o herdeiro da Forja, pois não se sabia quem nascera primeiro. O então rei Hordos II, da família Dvelum, amava seus dois filhos igualmente, entretanto Aregön puxara o biotipo da família do pai. Já Wullf puxara a linhagem da mãe (rainha Anara da família Köorn) e tinha os cabelos brancos.

O fato dos herdeiros nascerem com biotipos diferentes foi suficiente para dividir as pretensões das famílias. Logo duas facções se dividiram: Os Vermelhos e os Brancos, cada qual apoiando um herdeiro e seus interesses na sucessão.

Como Maedar vivia em guerra, o então rei Hordos temia pela divisão do seu legado e do próprio povo anão então ele teve que tomar uma difícil decisão: escolher seu sucessor. A extinção de sua raça ocorreria se o rei não decidisse por um único herdeiro que unificasse a todos. Então, de coração partido, Hordos teve que enviar seus filhos em uma série de missões para decidir o mais honrado e o mais apto a governar.

Wullf e Aregön não se falavam mais e ambos eram guerreiros muito fortes. Cada qual esclheu companheiros e partiram para as missões designadas. Primeiro foi testada sua coragem e cada um trouxe a cabeça de um dragão. Depois a sua força de vontade e os dois foram enviados para o frio extremo (em Vahalla) e o calor extremo (vulcões weori), onde o Vermelho falhou no frio e o Branco no calor. A prova final, de forja, teve a escolha do metal como o divisor de tudo. E aqui o Branco perdeu: ao ser ajudado pelos humanos de Vahalla ele perdeu a honra da escolha da matéria-prima, que embora fosse melhor que a do Vermelho, não deveria sofrer influência.

Os Brancos questionaram a decisão que tinha como um princípio subentendido e acusaram de favorecimento à família paterna. Então tramaram um golpe.

Wullf, ao saber do plano, se desligou dos Bancos que tramavam contra o sucessor legitimado, entregou-os a justiça e saiu de Bjerg com a sua família, os Köorn, rumando para as montanhas geladas de Vahalla. Hoje os brancos são mais propensos a viver ao lado de hibóreos do que qualquer outro humano.

Já os anões da montanha vivem enfurnados em sua cadeia montanhosa e raramente saem da região sem um motivo (considere um bom motivo guerrear e coletar metais).

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