23 de ago. de 2016

Pérolas da 9ª Sessão (21/08)

Na última sessão (21/08) tivemos algumas situações engraçadas protagonizadas por Thaurus e Eliphas.

Enquanto isso, nosso amigo Chico estava vestindo a camisa da Feiticeira por ter propiciado a Pérola da sessão anterior, quando ele quase mata o grupo todo com sua ganância.

Vamos à votação da Pérola:

Eliphas

Jogador: Raul
Classe: Mago
Raça: Humano Weori

Muitos mistérios rondam a história de Eliphas. Talvez nem ele mesmo saiba tudo sobre os acontecimentos que lhe cercam.

O primeiro aspecto que se leva em consideração é que Eliphas é descendente puro de um povo extinto, os Weori (ou filhos do deus do fogo Weor). Os weori tinham um reino chamado Gyron, mas durante a Guerra dos Deuses ele foi destruído na batalha de Weor e Okho, o deus dos orcs. Desde então o povo é considerado extinto e acredita-se que alguns de seus descendentes migraram para Nova Maedar e misturaram seu sangue com outros povos na cidade de

O segundo aspecto misterioso de Eliphas é que ele é um mago e magia não existe mais em Maedar! A magia desapareceu (ou pelo menos é o que todos achávamos) com a morte dos deuses e o aparecimento de Eliphas levanta muitas questões.

Walker, um sábio que residia em Maltávia, certo dia encontrou Eliphas desacordado próximo a sua torre. O velho recolheu e cuidou do garoto até que ele restabelecesse suas forças.

Eliphas carregava um pergaminho e apresentava amnésia em certos aspectos de sua vida. Ele lembrava que estava com um grupo de aventureiros (Timko, Kelton, Alessa e cia), mas não se lembra como se separou deles nem quanto tempo passou até ser recolhido por Walker.

O velho logo percebeu que o garoto era mais velho do que aparentava, era muito inteligente e sabia manipular forças mágicas! Walker tinha alguns grimórios e escritos mágicos, mas para ele, nada fazia sentido até ver o weori dar vida aos registros arcanos!

Meses se passaram e o garoto ficara lá como seu "discípulo" (quando na verdade era Walker que aprendia com Eliphas, e não o contrário!) até que Kenzo e Faramil bateram à sua porta...


Por trás da Fantasia 2: Raul, o mago franco-cearense

Esta postagem já devia ter sido feita a um bom tempo, mas vamos lá.



O galã da foto é o Raul, primo meu e do jogador Artur que desde sempre nos acompanhou nas peripércias rpgísticas.

Ele, entretanto, teve suas próprias peripércias mundo afora e agora voltou (por enquanto para a família e para o nosso RPG). Enquanto ele não volta para a sua base secreta na França para construir mais Autobots e Mechas, vamos soltar magias por ai!!!

Raul é filho de minha madrinha, tem 24 anos e estuda Engenharia Mecânica na UFC. Esteve recentemente fazendo intercâmbio na França e pretende nos abandonar quando se formar.... faz mais que certo!

Um gentleman que fala francês e interpreta magos como ninguém! Todos os componentes falados de suas magias são em francês!

Seja bem vindo, cara!

22 de ago. de 2016

9ª Sessão (21/08/2016)

O vento frio e o céu nublado do lado de fora da montanha de Bjerg Dvellum acusavam que o outono chegava. Thaurus e Varda, acostumados com o frio, nada sentiram, mas o restante dos aventureiros cruzaram os braços ao sentir o vento gelado.



A base da montanha é deixada para trás e logo um desfiladeiro grande se apresenta ao grupo. Este desfiladeiro de cerca de 30 metros de altura acaba em uma praia do Mar Setentrional e representa um grande desafio para os aventureiros que não tem experiência em escalar. A ladina Kaladhiel amarra uns aos outros a descida guiada é iniciada por Thaurus e Varda, os mais experientes nestas situações.
O pobre mago Eliphas é o primeiro a descer, amarrado no kuddur bárbaro. Os primeiros dez metros são vencidos sem problemas, mas quando chegava na metade do caminho, ele escorrega e fica preso a Thaurus, que consegue estabilizá-lo e descê-lo.

Ao olhar para o mar, o grupo percebe um gigantesco vulto dentro das águas a serpentear próximo ao navio naufragado que se encontra ao sul da costa. O que quer que seja, é muito grande e parece ter sido culpado pela derrocada daquela embarcação.

Varda e Misa descem em seguida, depois Tor e Kaladhiel e Zarah desce sozinho. Enquanto Tor descia, Thaurus olha para cima e resolve voltar para buscar Kenzo. Assim sendo, todos estão na praia e olham para o navio naufragado e o acampamento dos sobreviventes.



A grande criatura marinha então ataca os marinheiros náufragos que recolhiam destroços, mantimentos e tesouros da embarcação. O acampamento improvisado entra em polvorosa e o grupo de aventureiros, querendo criar conexão com os atacados, entra em combate também. Thaurus entra em Fúria e faz com sua espada bastarda um grande talho na criatura. Golpe suficiente para fazer com que ela recuasse para alto mar.



Kenzo pede para falar com o líder dos marujos e o imediato Kenpaul apresenta-se e chama-os para conversar em sua tenda. Ele conta que a sua frota estava trazendo “mercadorias” de Alkor para Brookenstone e foi atacada por aquela criatura. Seu navio conseguiu fugir do ataque e deixou o restante da frota para trás, mas a criatura os encontrou e desejava terminar o “serviço”. O naufrágio ocorreu em algum lugar a extremo oeste de Maedar Antiga, após a cordilheira anã.

Tor Morgan se intrometeu após Kenzo falar que desejava regressar a Maltávia e se apresentou como herdeiro da regência de Northcreek Dragon. Kenpaul então assumiu ser um Mercador de Homens e ofereceu uma das tendas ao grupo, que foi logo recambiado para lá enquanto Tor continuava a conversar acaloradamente com o imediato escravagista.

Assentados, todos adormecem e depois de um tempo Eliphas é acordado por Mitt. Kaladhiel já estava acordada e o guarda que os vigiava, desmaiado ou morto. Mitt então explica que Tor estava preso e que todos deviam ir embora daquele local, pois seriam provavelmente assassinados ou feitos prisioneiros. Decidiram então ir até a tenda que Tor estava preso e Eliphas lançou a magia de Sono em todos os vigias. A elfa ladina abriu a cela e ela e o mago resgataram o lorde brookenstoniano enquanto o elfo negro, que parecia ter mudado para Zarah, cortava o pescoço dos guardas adormecidos. De volta a tenda dos aventureiros, Kaladhiel e Eliphas acordam todos e percebem que o elfo negro colocara fogo na outra tenda! O caos se instaura no acampamento e os oito aventureiros fogem enquanto lutam com os marujos.

Durante a batalha, ouve-se o soar de uma trombeta. Imediatamente guerreiros negros que cercavam o acampamento se envolvem no combate ajudando os aventureiros.
Vencido o confronto, os negros conhecidos como Dotan falam com o grupo através do pouco conhecimento de paquír de Eliphas e do líder negro. Ele disse que buscava o grupo e que devia levá-lo com eles até um local chamado Soyouigê.

Thaurus e companhia decidem seguir com os dotan e entram em suas canoas feitas de papiro. Eles remam para o sul pela costa da praia até chegarem em uma região acidentada. Lá outros dotan esperavam em frente a uma grande rocha com uma fenda no meio. Os pequenos barcos passaram por dentro desta fenda e algo surreal aconteceu: todos perderam a noção de tempo e espaço. Sentiam-se sugados e pareceram entrar em um túnel que saia em uma praia paradisíaca.

Quase todos passam mal na viagem dimensional e acordaram horas depois em uma rede dentro de uma oca. O mormaço, o sol quente e o som de pessoas cantando músicas estranhas em uma língua desconhecida mostravam que eles estavam em um local totalmente diferente, árido e desconhecido.
Quando os oito se reestabeleceram, receberam de um velho senhor que se chamava Babaluawê um líquido amarelado e foram levados à tenda principal do vilarejo.

Lá eles encontraram o líder daquele local sentado abaixo de um esqueleto de um dragão jovem e ao centro de dois pedestais. Aquele líder dotan tinha em torno de 1,90m, pleição atlética apesar de não estar mais no vigor da juventude e olhos cor de mel atrás de um crânio rachado que servia de elmo e máscara. Suas cicatrizes demonstram ser um combatente experimentado. Ele estava vestido com peles de répteis e ornamentos feitos de ossos, metais e outros objetos que denotavam sua importância. Seu nome era Oshummaê.

Oshum já parecia esperar os oito aventureiros e os denomina “Predestinados”. Ele olha para todos, pergunta de onde eles vêm e para onde vão.

Kenzo diz que vêm de Bjerg Dvellum e que ainda decidirão o que fazer. O dotan diz que seu mestre morto estava esperando contato e que ele deveria urgentemente procurar seus conselhos através da meditação.

Ao olhar para Thaurus, ele diz que, de fato, ele parece muito com o pai. O bárbaro se desconcerta e pergunta quem é. Oshummaê dá um sorriso e diz: “Tudo ao seu tempo”.

O líder negro parece sentir falta do elfo ranger Faramil e pergunta:

-Onde está o elfo?

Kaladhiel diz com os olhos embargados que ele morrera e Kenzo diz, mas eu estou em posse do seu pergaminho.

-A morte do elfo é um estorvo, mas a presença de sua irmã faz com que a profecia continue seu fluxo. Saibam, entretanto, que o Caçador continua no seu encalço e vai continuar até que consiga alcança-los.

-Caçador? O que você quer dizer? -Pergunta Misa.

-Caçador é o responsável pela chacina dos Náilo, da morte de Mifune, dos Lobos de Ferro e do seu mestre, Thaurus. Faruk não é o único responsável pela morte de Petri. Ele foi apenas o meio.

Oshummaê entrega ao grupo o segundo pergaminho e chama uma antiga companheira de Eliphas: a elfa ranger Alessa.

O mago e a elfa se abraçam e começam a conversar. Desde que ele saiu do grupo que não tem notícia de Alessa, Timko e Kelton.

Enquanto isso, o líder dotan pergunta se algum deles trouxera o ovo.

-Que ovo? -Todos perguntam.

Ele aponta para um dos pedestais que tinha um estranho objeto oval rubro-negro. O objeto parecia bastante em tamanho e formato com o objeto que eles recuperaram na caverna decristal.

-O ovo de dragão.

Então todos olham para Zarah, que involuntariamente colocara as mãos para trás como que protegesse o ovo que se encontrava em seu alforje.



-Entregue-o ao mago e deixe-o sentir o poder.

Eliphas pega o ovo e sente-o pulsar.


-Não se preocupem. Ele se chocará apenas quando for a hora e irá ao socorro de vocês.

10 de ago. de 2016

Seja um Ranger melhor (by: Mestre Veterano)

Estive passeando pelo site Mestre Veterano e achei legal esta postagem. Tem um bocado de coisa legal lá!

3 de ago. de 2016

Pérola da 8ª Sessão



Pessoas,

Excepcionalmente nesta sessão não teremos votação para as pérolas porque só tivemos uma (e mesmo se tivéssemos duas ou mais, com certeza esta venceria). Vamos lá:

2 de ago. de 2016

8ª Sessão - Saindo de Bjerg Dvellum (31/07/2016)

A morte da criatura fez com que a luz mórbida que preenchia a caverna esmaecesse até acabar. Para enxergar, os guerreiros acenderam algumas tochas e o anão que os acompanhava, Anoor, o Grande, foi procurar a saída.

Enquanto isso, Kenzo decide cortar a cabeça do monstro e queimar os corpos restantes. Tor, Misa e Kaladhiel observam que Falut Morgan não resistiu aos ferimentos e preparavam uma maca para transportar o corpo do nobre falecido.

Após incendiar os corpos, Kenzo tem a brilhante ideia de vasculhar sozinho as ruínas da caverna. No fundo, ele encontra o que parece ser um antigo castelo anão destruído e decide entrar em busca de tesouros. Para quem está do lado de dentro no escuro, a entrada de Kenzo com uma tocha é como se um elefante rosa com uma melancia no pescoço entrasse pelo portão principal. Os trogloditas, que a muito tempo estavam escondidos naquele território e se alimentavam de carne podre dos mortos-vivos capturados, animaram-se com carne fresca.

A sorte do samuai trapalhão foi que o bárbaro Thaurus o seguiu e impediu que os lagartos, ao envenenarem Kenzo, o levassem para o centro do alojamento troglodita. Como sempre, o martelo do kuddur naturalizado mjolnir destroçou quem encontrava pela frente.

O que os dois não sabiam era que os trogloditas, quando ameaçados ou irritados, soltam gases tóxicos que causam enjoo e mal-estar num raio de nove metros. Thaurus passara mal e não conseguia salvar Kenzo que, além de também passar mal, estava paralisado pelo veneno troglodita.

A sorte do samurai trapalhão e do bárbaro enjoado foi Mitt Connor ter seguido os dois. O elfo negro, entretanto, também não resistiu ao gás e ficou sem ter o que fazer. Para a sorte dos três, logo Kaladhiel, Eliphas e Anoor chegaram e conseguiram salvar todos.

Sem mais distrações, os nove aventureiros sobem até a parede que dividia a antiga cidade anã e Thaurus, recuperado do mal-estar, abre passagem. O grupo é recebido com festa e Thaurus, se vingando da besteira feita por Kenzo, pega a cabeça cortada do inimigo que se encontrava na algibeira do seu companheiro de Lobos de Ferro e mostra ao rei anão, tomando para si a glória e os aplausos que o zeniano esperava receber. Neste momento, percebe-se uma lágrima rolar pelo rosto paralisado do coitado samurai.

A baixa do grupo não passou despercebida pelo rei, que decreta o seu funeral no dia seguinte. Seria cremado nas forjas imperiais como se fosse um anão nobre e suas cinzas seriam alojadas em uma furna de ouro que o irmão levaria até sua terra natal. Antes, todavia, era momento de comemorar!

Os aventureiros se recolhem e se recuperam para então, irem à festa. Misa e Tor choram a morte de Falut, Walker e o seu discípulo Eliphas se reúnem e trocam ideias, Varda e Kaladhiel assistem o movimento e se alimentam enquanto Kenzo, Thaurus e Zarah vislumbram as oportunidades que a bebedeira generalizada lhes propiciam. O ranger escolhe as anãs mais embriagadas e as seduz. Thaurus se aproxima de Varda e logo a puxa para um embate físico-sedutório que acaba por paralisar a festa. Enquanto os mjolnir “dançam”, Kenzo se aproxima de Kaladhiel.

-Kaladhiel, eu precisava te contar uma coisa. Eu conversei com Faramil sobre você.
-Foi? Sobre o que?
-Sobre o seu futuro. Sobre o nosso futuro.

Kaladhiel acaba por soltar o que estava represado em seu subconsciente e começa a beber enquanto Kenzo apenas guia a elfa rumo aos seus desejos sórdidos.

Thaurus perde a batalha, mas parece estar vivo na guerra.

Já Kenzo dorme acompanhado.

**

Dia seguinte ocorre o funeral de Falut.

Após o funeral, o rei anão chama todos para seu salão e o grupo define a recompensa pelo abate do Mal de Bjerg Dvellum. Além disso, eles dividem entre si os espólios encontrados até ali e são guiados pela patrulha anã até a saída do reino. O bárbaro, que vinha entendendo tudo o que era falado pelos anões graças ao elmo mágico que o dava habilidade de entender a língua estranha, teve que devolver o artefato antes de partir.

Valker não compareceu à partida e, ao que tudo indicava, a conversa que ele teve com Eliphas era mais uma despedida do que outra coisa.

Os oito companheiros então rumam à saída da montanha. Após algumas horas em caminhada ascendente dentro da cadeia montanhosa, eles se deparam com outro lar de trogloditas. Este local tem no centro um enorme crânio de dragão, que aparentemente não deixou o grupo admirado ou espantado. O grupo atravessa o território inimigo sem enfrentar as criaturas e segue seu caminho. Mais adiante, em uma bifurcação, descobrem que para a direita existem catacumbas e para a esquerda, o caminho segue até uma estranha entrada feita de cristal.

A caverna, quente, é feita pela sobreposição de cristais. Quando entraram, seguiram pelo labirinto que tinha, no seu centro, uma estranha e grande pedra preciosa em formato oval. Zarah, habilidoso, oferece-se para retirar a pedra do local inacessível enquanto Kenzo e Eliphas passam mal de tanto calor. Ao retirá-la, entretanto, o local começou a se desfazer.

De volta da área dos cristais, Zarah e companhia seguem reto até que se deparam com um portal de pedra. Thaurus, o escavador, derruba o obstáculo e todos se veem do lado de fora de Bjerg Dvellum.


Do lado de fora, mas do lado errado. Do lado do mar.