Estes dias pós-Guerra, onde o caos instaurado pelo fim das batalhas deixa dúvidas acerca de seu fim e do que está por vir trás muitos rumores a tona. Como diria o profeta:
Esses são dias desleais.
A histeria advinda da guerra deixou suas marcas, e uma neurose generalizada ainda é percebida no cotidiano dos habitantes próximos do local de destruição maior, o Deserto Cinza (têm esse nome devido à destruição deixada no local que antes era o mais fértil de Maedar. Hoje não existe praticamente nada em pé lá, apenas cinzas).
Em algumas regiões costeiras de Maedar (principalmente no lado oriental do continente) adora-se o Senhor dos Mares, Átrophus. É muito comum, em dias de tempestades, homens entrarem no mar e reverenciarem-no em busca de boas condições nos dias seguintes. Esta forma é justificada por eles não como uma confrontação a Átrophus, mas como uma demonstração de coragem, pedindo ao seu Senhor paz nos dias vindouros e sucesso em suas viagens marítimas.
Átrophus foi um guerreiro dos mares. Não se sabe sua descendência nem em que época viveu, mas crê-se que depois da Guerra dos Deuses ele ascendeu ao posto de semideus, tomando o lugar de um dos muitos deuses mortos na Grande Guerra.
Atribue-se a ele o controle do mar e de todos os seres vivos marinhos. Átrophus nasceu na terra mas na verdade era um ser do mar. Ao deu a ele o direito de ler sobre o Mar no Livro do Mundo (quer dizer, deu ao Senhor dos Mares o controle das águas) e então o tornou imortal.
Sumo-sacerdotisa de Ártrophus... (;p)
Bem, essa é uma das lendas de Maedar... até a próxima.
Durmam bem, anjinhos.
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