Enfim voltamos a jogar:
Os náufragos do Shivan 01 chegam ao pequeno povoado do povo-bode Ibixian após saírem da costa. Shivan 01, muito avariado, ficara infestado de mortos-vivos Afogados, juntamente com o corpo tombado de Margrav, príncipe shivariano.
Atravessando a floresta em sentido sul, logo se vê uma clareira onde um pequeno e humilde povoado localiza-se. A aldeia está ao norte do penhasco que separa o interior da ilha da costa norte. Este povoado é composto por algumas dezenas de casas de madeira, um campo de treinamento e algumas ruínas desconhecidas. Aqui vive parcela do povo-bode.
A humilde localidade reserva para os aventureiros um dos melhores lugares, uma ruína “remendada” com algumas esteiras onde todos são acolhidos.
Zell e Agnos, desconfiados da hospitalidade do povo, resolvem sair para checar o terreno. Zell escala a ruína e sai pelo topo e Agnos, cansado e desgastado do embate mais cedo, não consegue e sai pela porta da frente. Qual a surpresa dos dois quando percebem que os guardas localizados na entrada do local na verdade apenas os protegiam (não os aprisionavam)!
Então eis que surge o líder, I’nari Ibixian (sim, todos são parentes), um forte homem-bode branco, com cornos grandes, armadura diferenciada e bem mais bonita que a dos outros e uma espada presa à cintura. Humildemente ele lhes fala:
-O que iremos falar para vocês é algo secreto e que poucos sabem: A Grande Guerra ainda não acabou.
Os humanos costumam ver as coisas na velocidade de suas vidas, que para outras raças e mesmo para os deuses não é mais do que alguns instantes. As décadas que se passaram, mais precisamente seis, não são nada mais do que um pequeno fôlego para os deuses.
Os 14 sumo-sacerdotes decidiram não divulgar nada sobre o assunto para não causar um furor desnecessário, tendo visto que existe um pacto onde os Catorze selam o destino de Maedar. Mas, como sempre, Immer Cyric) traiu a todos e uma Era de catástrofes está por vir, onde a guerra nos céus será tão grande quanto a guerra na terra...
Nós, Ibixians, somos um povo guardião. Nos foi confiado um artefato sagrado, entregue pelo grão-sacerdote de Maev (Tyr), mas nós o perdemos.
Envergonhados, oramos para Átrophus, o Senhor dos mares, para que nos mostrasse uma forma de reconquistarmos nossa honra. E vocês chegaram! Vocês são a nossa salvação! Não pode ser coincidência! Necessitamos de sua ajuda! Podemos ajudá-los a reconstruir os navios e manter os mortos afogados longe dele, mas precisamos que vocês retomem o artefato, pois quem o roubou de nós fez uma barreira intransponível para nós, além de infestar nossa costa com todos os engolidos pelo mar! Eles estão no templo de um antigo deus, Bell’emas, o Deus da dor e da angústia, com o nosso artefato...
Os aventureiros aceitam a missão em troca de ajuda e decidem partir no dia seguinte. Os dois curiosos personagens resolvem dar outra volta no local mas constatam que nada de ameaçador existe e que a intenção dos anfitriões é pura e sincera.
No dia seguinte todos são escoltados até o local da barreira. Uma colina que leva a ruínas do antigoTemplo de Bell’emas. Todos ultrapassam a barreira sem problemas e avistam um muro destruído e muitos mortos-vivos na redondeza. Leonid os esperava em cima de um muro, guiando-os por um caminho seguro. A situação era de total destruição e morte.
Passando pela lateral da muralha externa do Templo o grupo se depara com uma quantidade indizível de carcaças de Ibixians despejadas na base noroeste da colina e com um gigantesco mostro, um Coletor de Cadáveres, fazend o que seu nome sugere. O clérigo de Krisaor sugere de destruir os corpos com um molotov e então saem todos correndo, evitando um embate com o aturdido monstro.
Deparando-se com o que parece ser o cemitério do local, os aventureiros entram em um mausoléu em pedaços e encontram seus primeiros adversários: Um grupo de mortos-vivos que vivia no local. Os sacerdotes percebem que as suas expulsões está muito fraca, assim como todas as suas outras magias.
Após derrotarem os desafortunados seres, Leonid, mais uma vez desaparecido, aparece em uma passagem subterrânea, que por sinal é providencial para salvá-los da horda de criaturas que sentiu a presença de vivos.
Segue -se pela caminho até uma bifurcação. Divididos os caminhos, o grupo segue pela passagem da direita, Jeromée, Leonid e Batstuber seguindo pela passagem da esquerda.
Por sorte a passagem de Zell, Agnos, Arthos e Imsh dá direto para o primeiro salão do Templo. Neste salão existem quatro cães morto-vivos que atacam com ferocidade e após alguns pontos de vida perdidos a ameaça é rechaçada.
Gritos e lamúrias são ouvidas, e ao investigarem as duas portas existentes, decide-se pela da direita, que dá para um corredor de onde as lamúrias partem. Percebem então que os sons vem de um outro salão onde Ibixians prisioneiros são torturados por algozes mortos-vivos. Derrotam-se estes também e todos os cativos são soltos, mas ninguém tem condição de seguir sozinho. O grupo decide por acabar com a dor de todos dando um coup de gráce (é assim que se escreve?).
Voltando ao corredor os jogadores chegam na entrada do salão principal, um portal esculpido com seres agonizados. Adentrando existe um corredor e outro portal, agora mais bem trabalhado (com corpos agonizantes se movendo no interior!), onde um dispositivo cria uma barreira intransponível.
Ao perceber que nada vivo passava pelo obstáculo, eles matam a charada e destroem através de uma flecha o aparelho que projetava a barreira.
Agora nota para uma Pérola: Imsh, com seu percebe algo estranho e vislumbra uma armadilha no chão, um piso falso. Ao avisar ao grupo, nosso querido clérigo Arthos decide MANUSEAR a armadilha, ativando-a em cheio!!! Pausas para risos, então entramos no salão principal para o momento tão aguardado.
O salão principal é um ambiente bem antigo mas firme, diferentemente de outras ruínas. Parece que o salão não foi afetado pelo quer que tenha afetadoo resto do local. Um salão hexagonal com algumas colunas adornadas com seres agonizantes e com um altar, onde se encontrava um ser de manto manusenado algo, de costas para o grupo. Este ser é guardado por dois mortos-vivos gigantes com garras enormes e fala:
-Huum, vejam só o que a Nova Providência me trouxe... alguns intrusos!! Mas não tem problema, servirão de sacrifício para a triunfante volta dos Originais! A Guerra recomeçou e nada a impedirá de tomar seu curso! Então larguem suas armas e se rendam!! Ou preferem sofrer mais lutando? Saibam que Okho está por surgir, assim como Tiamat e nosso amado Bell’emas, o Senhor da Dor! Enquanto falamos os Filhos de Immer estão cumprindo seus papéis e assassinando Sumo-sacerdotes para que então o Acordo dos 14 Chefes seja enfraquecido!!
Mas não devo explicações para oferendas, então, venham logo aqui para acabarmos com isso! Viva Bell’emas!!!!!
Os seres atacam de surpresa (apesar da distância) Imsh, perfurando seu corpo como papel. A batalha final começa! Cada golpe causava um dano enorme nos protagonistas e o ser no altar, sumo-sacerdote de Bell’emas, ao ser atingido pára seu ritual e entra na peleia. Quando o grupo parece que vai perder entram Batstuber, Jeromée e Leonid, equilibrando de novo o duelo. Então o grupo vê o artefato tão cobiçado: uma esfera do tamanho de uma maçã com algo dentro que emite uma luz e uma aura diferente.
Eis que o sumo-sacerdote morre e o Templo começa a desmoronar. O artefato é recuperado e todo saem correndo do local que desaba.
Fora do Templo a escuridão surpreende a todos, que ao olharem par ao céu, vêem um eclipse em andamento. Segundos depois o eclipse chega ao seu ápice, e quando todos pensavam que não podia piroar, aparece a grande Original Tiamat, seguida por seus súditos.
Com certeza essa foi a visão mais aterradora que todos tiveram. Centenas de dragões gigantescos ao padrão humanóide parecendo pequenos e indefesos animais ao lado do colossal dragão-deus de cinco cabeças. Seu poder de destruição sóse tornou mensurável após esta ordenar que todos começassem a destruição ali mesmo, na ilha e muitas baforadas foram despejadas na cabeça de todos os seres daquela miserável localidade.