29 de mar. de 2016

6ª Sessão - Bjerg Dvellum (25/03/2016)


Presos em um porão soterrado após o ataque deva, Thaurus, Kenzo, Kaladhiel, Valker e o Ruivo procuram outra forma de sair da torre destruída do estudioso. Valker, após recobrar a consciência, explica:
“Dediquei toda minha vida aos mistérios ocultos e perdidos de Maedar. A magia, entre todos estes mistérios, é o que mais me encanta.

Os povos e seus governantes estão mais preocupados com as intrigas, maquinações políticas e com os seus bolsos do que com o que realmente importa e impacta no mundo de hoje.

Como todos sabem a magia, tanto arcana como divina, desapareceu de nosso mundo com a morte dos deuses. Isso é o que os livros e a prática ensinam. O que eu tenho observado, entretanto, é que o assunto é muito mais complexo que isso.

Este garoto (personagem do Raul), ao que tudo indica, tem puro sangue weori. Sua chegada à minha torre trouxe enigmas que ainda não consegui decifrar... Antigos grimórios, letras mortas de um conhecimento sem uso, nas mãos dele, se transformam em vida! Eu sou um dos poucos estudiosos e mantedor das tradições e conhecimentos arcanos de Maedar. Nenhum de nós, todavia, consegue fazer um feitiço ou magia. Ele consegue! Vocês estão ao lado do único mago de toda Maedar.

Agora falemos disto (mostra os pergaminhos): Estes pergaminhos falam de uma profecia escrita durante a Guerra dos Deuses. Acredito que foi o próprio deus do fogo, Weor, que as escreveu e as espalhou pelo mundo antes de desaparecer, selando um destino obscuro e insondável. Não consigo compreender ainda o que elas querem dizer de verdade, mas tenho uma intuição que estão fortemente relacionadas com este ressurgimento da magia.

O primeiro pergaminho, como vocês viram, se concretizou com a chegada de vocês. Acredito que todos os pergaminhos, quando concretizadas as profecias escritas neles, se desfaçam da mesma forma.

Consegui traduzir o pergaminho do elfo e do Kenzo.”

III
“Bahamut vive no coração afiado de Sekai no bunshū-ki (Divisor de Mundos). Seu portador deve honrar o Bushido acima de sua vida e buscar a glória de seu povo ou será consumido pela chama do seu passado.
 Sekai no bushü-ki existe para dividir o bem do mau. O fogo da água. A luz das trevas. E não o contrário.
 Encontrarás o poder de Bahamut onde o mundo primeiro se dividiu. Dentro das águas de Ao Ansü reside.”

O de cima é o do zeniano e o de baixo, o do elfo.

IV
“Da Floresta Renascida
Deverá vir o recomeço
Do mundo deixado para trás
As douradas memórias do passado
Não devem ser esquecidas
E o florir da Nova Era,
Frondosa como a Árvore de Niebo,
 Trará a luz dos olhos
Dos filhos renegados de Eladrin.
O luminoso futuro chegou
Tudo para sorrir
Um existir melhor.”

 Após explicar para o grupo, ele também fala de uma passagem secreta emparedada e Thaurus, com seu martelo de guerra, abre passagem para uma caverna desconhecida onde todos, após recolherem mantimentos e descansarem um terço de um dia, partem rumo ao sombrio e desconhecido.

Depois de uma longa caminhada para dentro da caverna, os personagens chegam num grande salão onde existem duas saídas, muitas teias e lixo no centro do local. Kaladhiel é surpreendida por uma aranha monstruosa que desce do teto, abocanha-a fortemente e a ergue. Thaurus e Kenzo prontamente resgataram a ladina e o Ruivo usou o fogo da tocha para incendiar as teias e aranhas restantes. Após alguns minutos, o grupo retorna e vasculha o lixo no centro da sala.  Lá eles encontram 20 moedas de prata, um anel, uma algibeira e alguns frascos de vidro vazios.

As duas passagens mostravam-se igualmente misteriosas. Decidem, então, pela passagem a nordeste e se deparam com um buraco de aproximadamente três metros de altura por dois de largura com algumas coisas no fundo. O bárbaro kuddur, acostumado com as escaladas nas montanhas de Valhalla, desce e eis que uma pedra enorme se move e fecha a sua saída. Após algum tempo o bárbaro consegue mover a pedra e sair do buraco com uma cota de malha e um elmo fechado.

Seguindo pelo caminho a noroeste, o grupo se depara com outras três passagens que terminam em um lago estranho. Encontrando uma ponte gasta, um por um passam os aventureiros e ela no fim, cede.

O espaço seguinte é muito amplo, com vegetação, uma casa no centro do ambiente iluminada pela luz da lua. Lá de dentro sai uma criatura horrenda, musculosa, com cornos e aparência bovina. Ela diz ao perceber a presença de invasores:

Vejam só! Visitantes! O mestre disse que ninguém deveria passar por aqui, mas não falou nada sobre seus pertences!

Thaurus e Kenzo foram para o combate e o zeniano acaba agarrado e espetado com o chifre do minotauro, mas eis que Thaurus corta o braço do inimigo e o derrota. Agora eles investigam o local e acham muitos tesouros no covil da criatura. Eles levam mais um Martelo de Guerra do minotauro, uma estátua de Krizaor, 1 Rubi, 1 Ametista, 1 Topázio e 100 peças de ouro.

Depois do intervalo de mais um terço de dia, eles seguem caverna adentro.

Enquanto isso, Zarah Bah Tanna estava esquecido na masmorra. Durante a invasão deva, os soldados e torturadores abandonaram os presos e o elfo negro pregado pelos pés e mãos. Após alguns dias, ele consegue sair, mas se vê preso dentro do calabouço com outros presos. Morto de fome, ele começa a se alimentar dos prisioneiros e após todos morrerem, começa a falar sozinho. Febril, com os tendões das mãos rompidos e enlouquecendo, Zarah desenvolve outras duas personalidades: Mirima Star, a elfa travesti, e Mitt Connor, o estrategista desconfiado.

Misa, Tor, Falut e o Avatar de Tyr Faruk Duas Lâminas resgatam o elfo negro e o tratam. Após algum tempo sob os cuidados de Misa, Zarah consegue se levantar e rastreia o restante do grupo até chegar à torre de Valker. Com muito custo eles encontram a passagem até o porão e descobrem vestígios que os levam no encalço de Kaladhiel, Thaurus & Cia.


Maltávia, após o ataque deva, está com os portões fechados. Do lado de fora do Forte Norte encontra-se um acampamento improvisado feito por viajantes barrados na espera de entrarem no reino máltavo. E fazendo a proteção enquanto esperam notícias dos que entraram, os Lobos de Ferro Erik Nash, Salvatore Riva, Tom, Mark e Travis vão levando a vida.

A bela elfa Alessa chega ao Forte Norte e percebe a situação acima. Ela se aproxima dos Lobos de Ferro bêbados e começa a manipular Erik para que ele junte um grupo de insurgentes e invadam o Forte, mas um misterioso anão aborda-os e começa a fazer perguntas sobre Kenzo, Faramil, Thaurus e Kaladhiel. Quando não encontra as respostas desejadas, os capangas do anão matam os mercenários e Alessa consegue fugir.

Desnorteada e fugindo dos agressores, Alessa é resgatada por uma bondosa família de mercadores. Ela é alimentada e consegue entrar em Maltávia, pois a carga deles estava agendada para entrar.

Em Tyrhand, a elfa vai à taverna Benção atrás de informações sobre os “Predestinados”. Seu jeito manhoso incomoda uma prostituta que a enxota do estabelecimento.

Uma velha de cabelos desgrenhados e seios fartos a acha e a convida para sua humilde casa. Elas caminham até a área pantanosa da cidade e Alessa percebe que a idosa era bem peculiar (assim como sua casa). Conversam e a senhora lhe dá informações sobre quem ela procura: diz que os Predestinados se encontram em Bjerg Dvellum, fala sobre uma estranha seita chamada Iluminados e oferece um meio de achar o grupo: se tornando uma Iluminada também.

A elfa pernoita na casa da xamã e então parte para pensar sobre o que fará.

Dentro da cadeia montanhosa de Bjerg Dvellum, os aventureiros continuam a progredir sem saber o que os espera. Após quase serem soterrados em uma armadilha que ativou a magia Sono, eles se deparam com uma das portas de entrada da cidade dos anões.

Nesta parte abandonada, eles enfrentam uma múmia e recolhem seus tesouros (um mapa do tesouro, uma Maça Leve, 10 kg de ouro, 200 peças de outro, 1 saco com 20 Pérolas, 4 Opalas, 1 Tiara de ouro com Esmeraldas, e uma Espada Bastarda). Lá também existia um estranho globo de luz que soltava raios nos invasores e era ativada por uma gema num pedestal. Thaurus tratou o assunto da mesma forma que ele tratou do rosto de Misa.

Kenzo e companhia decidem descansar. Durante seu descanso, Zarah (que caíra no lago ácido e perdera os pelos e roupas) e os outros se reúnem aos colegas.

A constante mudança de personalidade do elfo negro não passa despercebida, mas ao mesmo tempo eles se surpreendem com a capacidade de Zarah de rastreá-los.

Decidindo findar o descanso, os aventureiros percebem que o local que estavam também tinha três saídas. O grupo decide pela passagem à extrema direita: uma escadaria labiríntica que os faz regressar e seguir a passagem do meio. Lá eles chegam num salão com uma grande estátua anã viva. Esta criatura chamada Antepassado Anão porta a alma de um herói anão que jurou proteger aquele local e os subjugam junto com soldados anões. Todos são presos e levados para uma grande jaula suspensa sob lava.

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