Até que enfim posto os temidos e motherfuckers deva!
Esse povo é um povo nativo de Nova Maedar.
Lê ai:
Esse povo é um povo nativo de Nova Maedar.
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Bhuvanesh
O Reino dos deva, chamado de reino Bhuvanesh, está situado
ao noroeste do Novo Continente. O reino Bhuvanesh situa-se ao redor e dentro de
uma gigantesca montanha chamada Montanha Deva.
Boa parte do território deva é acima do nível do mar; uma
enorme montanha protegida por imensos abismos são a proteção natural do sudeste
deva. Apenas Phuntali é ao nível do mar (pois é litorânea), mas mesmo assim a
sua proteção é muito grande, pois sai de dentro da montanha. Por outro lado a
cidade de Smita é encrustada montanha adentro, saindo nos abismos que cercam a
área.
Devon é o nome dado ao rei deva (o rei atual era chamado
Abha Mahatta antes de se tornar Devon) e significa "Regente do Povo
Deva" ou algo do tipo.
Sua língua falada é Inesh, um dialeto que era desconhecido
por todos os outros povos. Entretanto com o passar dos séculos e o contato com
outros povos o Inesh foi se difundindo aos poucos no linguajar maedano e com
alguma dificuldade os outros povos tiveram acesso à língua.
A metrópole de Punthali é hoje a maior de toda Maedar. Este
fato se dá pela grande migração de refugiados da Grande Guerra para as seguras
fronteiras deva há séculos atrás. O estado deva precisava de mão-de-obra para
sua expansão territorial e a chegada de refugiados veio a calhar (se fossem em
outras circunstâncias os "invasores" não seriam aceitos nas terras
deva). Tropas foram formadas para proteger e assentar os recém-chegados fora
das cidades, nos campos, nas minas e próximos dos muros das cidades. Poucos
foram aceitos do lado de dentro; apenas os que interessavam aos governantes.
A planície da montanha é fértil o ano todo e existem grandes
abismos protegendo também o flanco sudeste do reino, existindo apenas três
caminhos para entrar em Bhuvanesh: pelo porto de Punthali, pelo Desfiladeiro
Garrazul ou pelo Portal Deva.
As maiores cidades deva são: Bhuvanesh (sede do reino),
Phuntali, Lakshimi, Idrani, Smita, Tarun e Tejas.
É marromeno assim o reino Deva...
Capital Bhuvanesh
Bhuvanesh é uma pequena cidade deva de aproximadamente 2.000
pessoas. Ela fica situada no pico da gigantesca montanha que é o território
deva (está em torno de 3.500m acima do nível do mar). Seu acesso por fora da
Estrada Abhay é praticamente impossível. Lá fica a Corte Deva e a família real.
Aqui existe um grande lago chamado Premanad, que abastece a
capital. Ao seu redor existem alguns pomares, mas boa parte do alimento
consumido aqui (principalmente a carne) é trazido das outras cidades.
Por ser 3.580m acima do nível do mar, o ar é rarefeito e nem
todos os que vem para cá conseguem ficar muito tempo. O tempo também é
normalmente frio, por volta dos 15 graus. É como nevar em Bhuvanesh.
A Espada do Devon é a elite dos guerreiros deva. São pouco
mais de mil guerreiros responsáveis pela proteção do devon.
Espada do Devon
Estes bravos guerreiros, ladinos e rangers deva são a elite da guarda
real deva e responsáveis pela proteção do Devon, da cidade de Bhuvanesh como um
todo e suas proximidades. Também costumam realizar missões ordenadas
diretamente pelo Devon, ou seja, de importância capital. Os Espadas não falham
jamais.
Um Espada esconde o rosto e se veste de verde escuro, cor que simboliza
o Devon. Também tem a tatuagem de um sol nas costas. Quanto maior sua
graduação, maior se torna a tatuagem, chegando a tomar toda a suas costas e
aparecer na frente do corpo.
Apenas um deva pode ser recrutado por um Espada para substituí-lo e
dependendo da posição do Espada, ele pode ter contato com o Devon.
Dizem que o líder dos Espadas é Abha Prithon, irmão mais novo do
regente deva e um excelente guerreiro. Seu braço direito seria Vryandhi Anun,
conhecido como Seta Mortal.
Acesso
O acesso a esta cidade apenas é permitido com diversos
certificados e com a permissão pessoal do Grão Mestre Vimala, um senhor muito
velho, mas muito inteligente e sábio.
A Estrada Abhay é uma estrada que sai de Idrani e, por fora
da montanha, sobe (em sentido horário) até o pico, que é onde está a cidade.
Arquitetura
Dizem que esta cidade é feita de pedras brancas trazidas das
pedreiras próximas e os poucos arquitetos e construtores que tiveram a
oportunidade de conhecer a cidade dizem nunca ter visto nada tão bonito, limpo
e elegante como a cidade real.
Dizem também que o Palácio do Devon é todo banhado em ouro
branco, as estátuas são de adamante. O palácio está localizado no ponto mais
alto da cidade de Bhuvanesh e dizem que de lá se consegue ver não só toda Nova
Maedar, mas também Brookenstone, Allamak e até uma enorme torre no Leste
Selvagem!
Estrangeiros
Não existem mendigos, comerciantes ou estrangeiros e apenas
seis pessoas nesta cidade não são deva (gnomos não são considerados
estrangeiros há exatamente duas décadas graças a seus serviços ao devon):
Niebo, um elfo cônsul dos assuntos devan-élficos; Myna Erksson, uma arqueóloga
famosa no Velho Continente; Rashyd, um bravo kuddur comandante da Cavalaria
Deva e amigo do Devon; Zelíades, um eríneo exilado; Dexx, o cônsul dos assuntos
devan-anões; e um anão conhecido como O Forjador.
Phuntali
A metrópole de Phuntali é uma das maiores cidades de toda a Nova
Maedar e com certeza o maior porto. Esta virada para o norte e é está todo o território deva de distância
de Tarun (ao sul do reino).
O porto de Phuntali é o segundo maior porto de Nova Maedar.
Este porto é um dos três únicos locais de entrada de forasteiros em toda
Bhuvanesh. Com mais de 150.000 habitantes de diversas raças e povos, o porto é
controlado por ricos comerciantes deva e um contigente maior de soldados.
Phuntali está localizada ao nível do mar e é uma das cidades
deva da base da Montanha Deva (embora ela entre montanha adentro). Tem-se
acesso a Phuntali por Idrani (adentrando a montanha), Lakshimi (e
consequentemente Tejas e Tarun).
Aqui se encontra de tudo. Todos os comerciantes desejam
vender suas mercadorias aqui e o mercado de Phuntali é o maior de Maedar.
Muitos povos se dividem em bairros, mas estes são
controlados pela guarda da cidade. Na área residencial deva não são aceitos estrangeiros.
O porto é gigantesco e sujo como qualquer outro. Os armazéns
são caros aqui e dependendo de onde se deseje dormir, as hospedarias também;
este local é para quem tem dinheiro.
A lei aqui é severa como em Karnos, mas apenas com os
estrangeiros. Um deva que destrate um estrangeiro tem uma pena mais branda que
vice-e-versa. Os deva não fazem e nem nunca fizeram questão de esconder que
veem os outros povos como inferiores. “Você
está aqui porque quer! Aqui as coisas são assim, estrangeiro” – costumam
dizer as autoridades deva.
Lakshimi
Lakshimi, ou a Vila dos Campos, está situada na base da Montanha
Deva, mais precisamente em uma planície (a única do território deva).
A Planície Deva tem Lakshimi em seu centro e é delimitada
pela base da Montana ao norte e o grande abismo que cerca o território. Não tem
saída para o mar e para se chegar a Phuntali é necessário passar por dentro da
montanha.
Depois de Bhuvanesh é
um dos lugares mais belos de todo território deva. A vila tem cerca de 6.000
habitantes e sua economia é baseada na agropecuária e na agricultura.
Lakshimi tem passagem para Idrani (por dentro da montanha),
Phuntali, Tejas e Tarun, faltando apenas Smita, que tem acesso apenas através
de Idrani).
A vila tem apenas uma hospedaria, chamada Chaman (tradução:
Jardim). Pode-se dizer que ela é a mais bela de toda Maedar, mas sua beleza tem
um tom bucólico e natural. Faria qualquer elfo rememorar o Vale de Niebo... a
hospedaria Chaman é administrada por uma família de elfos e apenas dois quartos
são designados para “estrangeiros”. Todos os outros vinte e nove quartos são
destinados apenas aos deva.
Esta terra imensamente fértil produz o ano todo e qualquer
coisa que se plante. A maioria dos produtos hortifruti sai daqui e os
fazendeiros são riquíssimos. Não é preciso dizer que toda a terra é do Devon e
apenas os nascidos aqui podem arrendar a terra para produzir.
Vale-se salientar que a produção daqui supre apenas o reino.
Eles não conseguem exportar frutas/legumes.
Idrani é uma belíssima cidade encrustada dentro da montanha.
Considerada uma das maravilhas deva, toda a cidade é uma obra de arte única e
magistral. É o coração de Bhuvanesh.
Ela serve de passagem para todas as cidades deva e,
diferentemente de Smita, não tem pontos de extração mineral.
A iluminação advinda
de aberturas na montanha cria um clima de iluminação totalmente condizente com
o dia normal. Uma pessoa de Nova Maedar consegue visualizar parte de Idrani se
estiver do lado correto da montanha. E é uma visão linda e única.
Lagos e rios subterrâneos submergem e irrigam as terras
frias de Idrani. Outros lagos aquecidos e ricos em minerais ajudam às plantas a
crescerem e a manter a cidade aquecida a noite, quando a montanha esfria.
A arquitetura de Idrani é singular. Dizem que o anão
conhecido como O Forjador foi que idealizou esta cidade quando ela ainda era
apenas um posto de observação das criaturas subterrâneas.
Grandes esculturas estão esculpidas nas paredes de Idrani,
do lado de dentro até o lado de fora da montanha. E estas esculturas assim como
algumas construções da cidade podem ser vistas de fora.
O palácio de Idrani é algo nunca visto antes em Maedar.
Originalmente todo azul (do lado de fora até o lado de dentro), tanto o palácio
como as grades que o protegem (que também são azuis) ganham cor negra ao
entrarem em contato com o sol! Algo belíssimo de se ver.
A cidade tem muitas saídas e entradas, sendo por fora da
montanha ou pelos labirintos que se encontram no fim da cidade. Idrani tem
quatro rotas principais: a que vem de Lakshimi, a que vem de Phuntali, a que
vem de Tejas e a que desce até Smita. Idrani não tem contato direto com Tarun
(para se chegar aqui tem que se vir de Tejas ou Lakshimi), mas é a única que te
passagem para Bhuvanesh.
Contam 35.000 pessoas existentes em Idrani e a agricultura
faz parte da forma de subsistência do local.
Smita
A pequena cidade de Smita é responsável por boa parte da
mineração de Bhuvanesh. Ela está situada dentro dos abismos e existem diversos complexos
subterrâneos que levam às cavernas. Sua população é de aproximadamente 10.000
habitantes (metade dessa população é anã).
Viver aqui é difícil. A dura e extrema vida de Smita faz com
que todos sejam bastante rigorosos e secos no tratamento. Por ser também
composta por muitos anões, a cidade tem um ambiente taciturno e pouco amistoso.
O ar é carregado e a luz do dia não tem acesso tão fundo...
Smita está abaixo do nível do mar! Alguns moradores daqui não veem a luz do dia
há anos e a brisa fresca do inverno pode gerar uma pneumonia!
Aqui não se trabalha o ferro, apenas o extrai. Já imaginou o
calor que faria se alguém acendesse uma forja? As poucas tochas existentes dão
vultos à penumbra da cidade e muitos vagalumes foram trazidos para cá pelos
antepassados. Assim se dá a iluminação da cidade.
Smita, assim como Idrani, tem sede dentro da montanha,
entretanto essa cidade desce até os abismos. Tudo graças às grandes escavações
realizadas durante os séculos.
Esta é uma cidade de difícil acesso. Apenas de Idrani se
chega a Smita.
Tarun
A cidade de Tarun é a entrada sul de Bhuvanesh. Cercada de
abismos, o Portal Deva sobe imponente em frente à cidade e aqui exércitos estão
alocados para fazer a proteção (e expansão) do território deva. Tem cerca de
20.000 habitantes, sua grande maioria soldados. Aqui é uma das portas de saída
dos produtos deva para o mercado maedano.
Tarun tem partes de sua cidade na base da montanha, assim
como Tejas. Entretanto ela tem boa parte de sua área no exterior da montanha, o
que não é o caso de Tejas.
Esta cidade tem passagem direta para Lakshimi e para Tejas.
Tejas
Tejas é a cidade mais ao sul de Bhuvanesh. Ela é composta
por uma pequena entrada na base da montanha.
Esta pequena entrada leva a trajetos sinuosos por dentro e
por fora da montanha que podem facilmente representar a morte para os que não
conhecem suas rotas.
Todas as saídas e entradas de Tejas são monitoradas pelo
exército deva através de pontos de observação e patrulhas. Mesmo que alguém
invada o reino Bhuvanesh adentrando a abertura de Tejas, dificilmente
conseguirá chegar em Idrani (quem dirá em Bhuvanesh... e enquanto
Bhuvanesh estiver em pé, o reino estará
em pé também). Tejas tem passagens para Idrani (por dentro), Lakshimi e Tarun.
Os perigosos caminhos de Tejas fazem que a cidade se torne
um ponto de partida (e o caminho mais rápido) para Idrani, mas também muito
perigoso. Muitas dezenas de guias e estalagens existem na cidade para facilitar
a vida de quem transita e precisa de caminhos seguros e de descanso para a
desgastante viagem. Não se aconselha que crianças abaixo de nove anos viagem
montanha adentro, mesmo com guias. Muitas pessoas que se perderam conseguiram
regressar meses depois com grandes problemas mentais.
Dizem também as lendas (e alguns loucos que conseguem
regressar) que, dentre as diversas criaturas que vivem nas passagens
subterrâneas, existe uma semi humana que suga e se banha com o sangue dos seres
vivos... e que existe uma cidade assombrada por eles. Os guias não falam sobre
esse assunto.
Política Deva
O povo Deva é muito instruído e o governo sempre encontrou
apoio maciço de sua população (talvez porque este governo se importe realmente
com seus súditos) em todas suas ações interiores e exteriores. Por este motivo
a oposição é fraca ou quase inexiste (ou age por baixo dos panos... abertamente
não existe oposição). Este fato torna o povo muito forte no cenário global
maedano.
A posição deva sobre todos os outros seres vivos é de subjugação.
Todos devem viver para servir os deva, esta é a ideia deva de integração com
outras raças. Um deva apenas se interessa por alguém ou faz pactos se tiver
interesses, caso contrário ele simplesmente ignora quem quer que seja.
Os devas dificilmente fazem prisioneiros. Os únicos seres
que estão presos são alguns presos políticos de extrema importância ou que tem
informações que ainda não foram extraídas. Estes são os que mais sofrem, pois
são torturados até cederem as informações e então, morrem.
Tesouro Real
A organização chamada Tesouro Real é na verdade o primeiro
banco de Maedar, criado no fim da Guerra dos Deuses para dar aporte (através de
empréstimos) para os reinos em guerra. Foi a utilização do tesouro real deva
que reconstruiu mais rápido o continente modificado por Akhitai.
Hoje o Tesouro Real tem postos de coleta e empréstimo
espalhados por todo o Conglomerado. É comandado pelo Secretário do Tesouro de
Bhuvanesh e auxiliado por uma comitiva, a Comitiva do Tesouro.
Castas e código de conduta
Todo deva responde à Carta Magna, conjunto de leis escritas
e modificadas (ou não) por cada Devon em sua regência. Na Carta Magna o Devon
define todos os integrantes (mais precisamente as famílias) da Casta Maior e
eles são responsáveis por definir as famílias da Casta Menor que sobem à Casta
Média.
Um deva nasce como
Casta Menor e de acordo com sua riqueza, serviços à corte ou inteligência ele
pode se candidatar a ascender a outra Casta. Quando o Devon abre a Carta Magna
a mudança de castas faz-se possível.
Da mesma forma que ascender de casta é uma honra, descer de
casta é considerado uma desgraça e uma família só é rebaixada de casta se Devon
assim permitir.
Apenas famílias da Casta Maior podem ter terras e se
candidatar a casar com o Devon e a Família Real. Apenas as pessoas de Casta
Maior ou Média podem ser funcionários públicos (servidor real) com cargos de
comando.
Exércitos
O Exército Deva é um exército que impõe respeito a qualquer
outro exército imperial.
Seus balões de guerra são um diferencial frente às tropas
inimigas (sem contar todas as máquinas de cerco e táticas de defesa nunca
vistas antes em Maedar).
Tecnologia
O reino Bhuvanesh é muito evoluído tecnologicamente, tendo
suas cidades saneamento básico, centros de ensino, pesquisas e tecnológicos.
Balões de ar são utilizados no transporte de algumas pessoas mais ricas e
alguns inventos a vapor começam a ser produzidos por mentes brilhantes devas.
Aqui existem as maiores escolas tecnológicas de toda Nova
Maedar.
Existem residências
com água encanada e em Bhuvanesh as casas tem aquecimento em cada casa.
A cultura deva, avançada para os padrões de Maedar, é uma
cultura milenar e muito rica. A tecnologia mais avançada do mundo civilizado é também exemplo nos estudos das substâncias químicas, e dizem que alguns alquimistas deva conseguem transformar outros metais em ouro ou aço...
Campanhas
O gigantesco exército deva atualmente está em atividade
contra alguns exércitos da Aliança, principalmente os Exércitos de Libertação
de Maltávia e o 17º Batalhão Naval de Murthaug (que protege
uma rota comercial alternativa para Allamak).
Esta lendária comunidade deva é considerada o berço da
civilização Bhuvanesh.
Há muito tempo atrás, dizem as lendas, os deva saíram das
terras Imakari. Eram os orgulhosos dissidentes da Mãe Daa'ri, a rainha dos
Dragões. Hoje, entretanto, nenhum deva sabe mais onde ficava a Pátria-Mãe.
Na antiga sociedade deva os Imakari eram a tropa de elite da
Rainha Daa'ri, rainha esta que comandava uma família de dragões dourados e
regia com austeridade seu reino. Nos tempos selvagens a rainha das Bestas
Aladas era uma brava guerreira que montava um dragão dourado ancião chamado
Gannaesh e lutava bravamente contra o mal que assolava Nova Maedar.
O orgulho, filho
pródigo de todo o mal da humanidade (em especial da raça deva), enraizou-se
fundo nos filhos imakari emergentes e foi questão de tempo até que a autoridade
da rainha começasse a ser questionada (até então as suas ordens se tornavam
leis divinas!). Logo as disputas internas veladas se tornaram uma guerrilha que
durou alguns anos.
Gannaesh, o sábio dragão dourado, e seus filhos ficaram
impassíveis durante toda a disputa e Daa'ri, envergonhada por não ter
conseguido impedir a situação entre seus súditos, também não tocou no assunto.
Até que seu primogênito foi assassinado.
Irada, Daa'ri pediu
que Gannaesh e os outros dragões destruíssem os inimigos. E foi a partir dai
que o dragão se envolveu na disputa. Ele não fez como a sua rainha pediu, mas
encurralou e expulsou todos os dissidentes de suas terras. Ele baniu os humanos
que viriam a se assentar na montanha Deva e criar o povo deva.
Esta história remonta muitos séculos antes da Grande Guerra
e o povo Imakari nunca foi visto desde então.
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