16 de jul. de 2012

Outras raças de Maedar


Após o período conhecido como Grande Guerra (ou Guerra dos Deuses) até o ano de 5.980, período que marcou o fim da Nova Era, todo o mundo de Maedar foi reconfigurado. Não apenas geologicamente, mas demograficamente também.

Se até a Grande Guerra tínhamos muitas criaturas e seres fantásticos, a partir da Nova Era eles foram sumindo até se resumirem talvez apenas a classe dos Animais. Diversos fatores concorreram para tal fato:

Akhitai destruiu muitos ecossistemas e engoliu também desde cidades até grupos inteiros de criaturas. Não se sabe a quantidade de seres que ela destruiu e talvez até extinguiu de Maedar.

Os portais interdimensionais totalmente fechados impedem o intercâmbio de seres de outros lugares.

Outros seres vivos dependiam diretamente de seus deuses, e com a sua destruição nas mãos de Akhitai acabaram indiretamente sendo destruídos também.

As mudanças no cenário maedano, como a mudança do eixo de rotação deste mundo, as secas, as enchentes, os terremotos e cataclismos fizeram outra parcela de seres passarem fome e desaparecer totalmente.

Os seres humanos, como já era comum desde a Era Média, se reconstruíram em novos reinos, entretanto outras raças sobreviventes, como os anões e os elfos, tiveram mais dificuldade para se reerguer.




Anões



O antigo reino anão incrustrado na gigantesca serra de Bjerg Dvelum foi praticamente todo enterrado por Akhitai durante o período em que esteve em Maedar. Desde então os anões não se reergueram e vivem em cidades humanas que tenham oferta de trabalho. Alguns migraram para a ilha desértica de Allamak, que é rica em metais nobres, outros rumaram para a nova terra, mais especificamente para as minas de Bhuvanesh, migraram para Alkor e alguns outros são encontrados no Império Bóreo.
Dizem que a maioria dos anões está no que restou de Bjerg tentando reerguer seu reino. Dizem que trabalham incessantemente dentro da montanha buscando reconstruir seu lar.
O que se sabe de fato é os anões hoje são bem mais birrentos, taciturnos, agressivos e beberrões do que antigamente. A melancolia cobra um preço alto dos corações desta raça.
A antiga rixa com os elfos diminuiu um pouco, pois ambos estão na mesma situação, só que as vezes a vontade de quebrar o nariz daquela raça metida é maior.
Não se deve falar do passado ou do antigo reino de um anão a não ser que se queira confusão. Muitas discussões sobre Bjerg Dvelum acabaram em morte.

Anões do Deserto

Os anões que migraram para Allamak há mais de 200 anos agora são considerados um povo a parte dos seus iguais. São os Anões do Deserto.
De pele mais escura (alguns tem a pele avermelhada do sol), seus cabelos antigamente ruivos ou castanhos sofreram com a ininterrupta ação do sol. O resultado foi que os pais anões de cabelo ruivo tiveram filhos de cabelos amarelo bem claro e os de cabelo castanho tiveram filhos de cabelos negros!
Estes anões, entretanto, gostam de manter a barba pequena e é normal usarem o cabelo raspado dos lados (estilo moicano) ou mesmo totalmente raspado. Têm muitas tatuagens e vivem em grutas na Região das Minas. Lá eles trabalham os metais que extraem e vendem o resto para comerciantes. Os mouros os invejam por saberem trabalhar tão bem o mitral e principalmente o adamante.
Os anões são os melhores mineradores da região e são muito ricos, embora não se veja o luxo que a riqueza geralmente traz em suas humildes casas. Na verdade não se sabe bem o que eles fazem com as riquezas que conquistam!

Aparência
Os anões possuem entre 1,3 m a 1,5 m de altura, mas têm os ombros tão largos e são tão compactos que pesam aproximadamente o mesmo que os humanos. Os anões são um pouco mais altos e bem mais pesados que as anãs. Comumente sua pele é amarronzada ou de um tom bronzeado e seus olhos são escuros. Seu cabelo normalmente é preto, cinza ou castanho, quase sempre longo. Os anões valorizam bastante suas barbas e cuidam bem delas. Eles preferem estilos simples para seus cabelos, barbas e roupas e são considerados adultos por volta dos 50 anos, podendo viver mais de 200 anos.

Língua
A língua Anã é bem difícil de compreender. Não é qualquer um que consegue (e encontra um professor) aprender esta língua, e os anões não fazem questão que aprendam. Comunicam entre si apenas em Anão e com os outros seres, em Comum (ou Paquír, ou Inseh, dependendo da cidade de nasceça – mas eles não ganham uma língua adicional como os outros).

Sexo feminino
As anãs são tidas como iguais entre os de sua raça.
São duras como o metal que também extraem, embora as minas mais difíceis sejam dos machos. Algumas são dadas ao lar e a relação com seus machos é sempre cheia de rebentos (de 2 a 4 filhos por casal).

Halfings



Os halflings preferem os problemas ao tédio e são notoriamente curiosos. Confiando em suas habilidades para sobreviver e escapar do perigo, eles demonstram uma coragem que poucas raças maiores podem superar.
Possuem um grande apetite, tanto para comida quanto para outros prazeres mundanos. Eles gostam de pratos bem preparados, bebidas finas, bom tabaco e roupas confortáveis. Embora possam ser atraídos por promessas de riqueza, eles costumam gastar todo o outro que ganham em vez de acumulá-lo.
Os halflings também são famosos colecionadores. Os mais ortodoxos colecionam potes de chá, livros ou flores secas, outros colecionam peles de bestas selvagens - ou mesmo as próprias bestas. Os mais ricos, algumas vezes, contratam aventureiros para obter itens exóticos e completar suas coleções.
Os poucos halfings sobreviventes que se assentaram estão divididos em dois pequenos condados, um em cada continente. Cada condado é de responsabilidade de uma família diferente (famílias estas rivais): os Metadílios e os Pés Pesados.
Aparência
Esta raça tem em torno de 90 cm de altura e pesam entre 17 e 22 quilos. Tem a pele é amarelada, seu cabelo e olhos são negros ou castanhos os cabelos variam do liso ao encaracolado.
Os halflings muitas vezes, deixam crescer longas costeletas, mas as barbas normalmente são raspadas e alguns preferem bigodes. Gostam de vestir roupas simples, confortáveis e práticas e não ostentam riqueza. Atingem a idade adulta por volta dos vinte e dois anos e vivem pouco mais de um século.
Lingua
Os halfings se comunicam por uma língua própria vulgarmente chamada de Halfing, entretanto pela característica nômade de alguns halfings, podem facilmente se comunicar através do Comum, do Erín, do Paquír ou do Inesh (a escolha do jogador).
Sexo feminino
Os halfings são seres muito caseiros e tranquilos, e cada pessoa tem seu lugar bem definido na sociedade halfing. As fêmeas são para cuidar da casa e o macho para trazer o alimento e sustento de sua grande família (em torno de 3 crianças por família).



Gnomos


Os famosos gnomos de Maedar são descendentes de fadas advindos de outros planos. Dizem que eles vieram do reino das fadas há milhares de anos atrás, onde os deuses são outros e as leis divinas também.
Nos últimos mil anos, entretanto, os gnomos perderam o brilho mágico de sua terra natal assim como o grande contato com a natureza e abraçaram o novo lar: aprenderam a viver longe dos campos, com menos magia e com sua inteligência acima do normal, criaram novas situações para as limitações do mundo de gigantes em que vivam.
Os poucos resquícios mágicos que tinham domínio em Maedar se foi totalmente quando a Guerra dos Deuses acabou, mas eles já estavam preparados: tinham adquirido a consciência plena das capacidades do mundo e como ele funcionava. E logo sabiam o que precisavam criar para fazer do mundo um lugar melhor para eles e para os outros. Suas invenções, artefatos e conhecimentos são objeto de desejo de todo e qualquer povo. Por muitas vezes são os grão mestres de um reino ou conselheiros.
Gnomos interagem mais com anões e elfos do que elfos e anões interagem entre si.  Por virem da mesma família, os elfos e gnomos dividem o saudosismo de seus antigos lares, mas diferentemente da raça mais alta, os gnomos não desejam regressar aos tempos antigos de glória; eles estão desenhando o novo tempo...
São seres totalmente pacíficos. Preferem evitar as criaturas que não gostam em vez de combatê-las. Embora adorem aventuras, fogem ao primeiro sinal de perigo.
Aparência
Os gnomos têm orelhas pontudas como os elfos, seus cabelos variam de cor, indo do branco, loiro, ruivo, até chegar à cor marrom. Medem em torno de 1 metro e pesam entre 20 e 23 kg.

Os gnomos têm uma vida longa, vivendo mais de 300 anos, ao contrário de outras raças demonstram bastante os efeitos velhice. Um gnomo com mais de 100 anos já apresenta cabelos brancos, uma pele acinzentada e enrugada, mas até mesmo o mais velho dos gnomos mantém a força e agilidade da juventude. Atingem a idade adulta aos 40.

São seres curiosos, inteligentíssimos, engraçados e cheios de truque. Os heróis mais populares entre os gnomos, não são poderosos guerreiros, mas grandes trapaceiros.

Com muito bom humor, eles detestam a violência e possuem um talento natural para magia e um amor por ilusões, música, poesia, inventos e história. Eles são apaixonados por aventuras e curiosos para descobrir o mundo a fora.

Língua
Os gnomos tem uma língua própria, vulgarmente chamada de Gnomo. Eles, entretanto, entendem a língua élfica e uma língua humana à escolha.
Sexo feminino
Os gnomos machos respeitam demais as suas parceiras e são bons pais (geralmente tem de 1 a 3 filhos). A condição de igualdade de condições deixam as femeas bem a vontade de decidirem o rumo que querem, mas quando engravidam, largam tudo e tornam-se mães. É algo instintivo neles.

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