No exato momento, como vocês sabem, estamos no centro do condado de Shiv, próximos da capital de mesmo nome. Estamos em Pitrê.
Pitrê é um vilarejo de aproximadamente 100 pessoas, situado na margem leste do rio Kadda.
A pouco menos de 30 anos, ao fugir de Veno com sua amada, Megor assentou-se do lado oposto do rio, onde a terra era propíca para a agricultura. Construiu sua moradia no meio do nada e começou a plantar para sobreviver.
Quando teve o 1º filho, Megor foi a Veno buscar sua família, visto que a área era calma e ele precisava de ajuda nas colheitas. De três pessoas e uma única casa no meio do nada, passamos a ter 3 casas, cerca de quinze moradores e a 1ª família a se estabelecer na cidade: a familia Rohan. Três colheitas depois já tínhamos outras duas famílias (Kyllder e Rutra) e a necessidade de comércio dentro do conjunto de casas.
Garok "Mãos-Ágeis", um ladino encrenqueiro e atrapalhado que havia fugido de Veno, assentara-se nas redondezas . Em dois anos, com um filho de colo e outro na barriga, Medor aumentava sua família e fazia laços com Garok, que parara de roubar e começara a comercializar as frutas da família do amigo. Garok foi o antecessor de Grök e criou a rota hoje usada por ele.
A 1ª e última viagem de Garok foi um desastre: Os credores de sua antiga cidade o seguiram até o vilarejo, chamado naquela época de M'migan, e pegaram o que lhes era devido. Medor não gostou, reagiu e foi assassinado. Sua mulher, traumatizada, voltou pra Veno com os dois filhos e nunca mais foi vista.
Dez anos depois, Grök, um comerciante veenense (supostamente novo marido da viúva de Medor), viu a oportunidade e começou a fazer a rota para Pitrê, levando tecido e trazendo frutas e legumes.
Hoje, doze anos mais tarde, Pitrê conta com mais quatro famílias e pouco mais de 100 pessoas, sendo as mais ilustres e que merecem ser citadas:
Gylmac, o curandeiro. Se aliou a Grök e leva remessas de remédios, ervas e poções junto da caravana, dividindo os lucros proporcionalmente. O que mantêm o curandeiro é a caravana, já que sua atuação na vila é basicamente de assistência pública. claro, se alguém tiver como pagar, ele cobrará, mas não é o caso dos moradores de Pitrê.
Wenio, o taverneiro, e sua filha, Lidia, a donzela mais bela da cidade. Wenio faliu e veio de Shiv recomeçar sua vida.
Orüm, o capitão da cidade. Um guerreiro bêbado que vive na cidade a mais de dez anos e se auto nomeou capitão. Vá lá, ele é o mais próximo desta função na cidade. Dizem que ele era capitão de um dos Estados Deflagrados que caiu em desgraça. De qualquer maneira, ele bebe demais e tentou se candidatar sem sucesso á mão de Lidia.
Vanna, a meretriz quase mulher de Orüm.
Rico Rohan, irmão mais novo de Medor, líder da casa de Rohan.
O vilarejo hoje é pobre, sobrevive basicamente da agicultura. Todos vivem simploriamente, consomem o que plantam e vendem os excedentes para Grök a preços insignificantes.
A alguns meses o local vem sendo saqueado por bandidos, gerando uma tensão enorme nos moradores. Existe tanto o medo de danos fisicos e/ou materiais como medo de Grök desistir de trazer sua caravana. Além disso tudo, rumores de que orcs rondam a região também ameaçam a existência de Pitrê.
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