Gente fina,
A história que se segue fala sobre a última reunião do nosso grupo de amados personagens: Imsh, Arthos, Erik, Agnos e Zell.
O resultado deste malfadado encontro com Bhuvanesh acabou criando a divisão político-militar humana de Maedar: a denominada Aliança, composta por Maltávia, Murthaug, Império do Norte (Vahalla e Alkor) e Império Bóreo do Sul, e o Conglomerado, encabeçado por Bhuvanesh e seguido por Allamak e Brookenstone.
Os reinos humanos de Bóreas, Mitea, Bèrghem e Hirófilas são neutros, assim como a cidade livre de Madras.
Saquem só:
Ao perceberem a estratégia de Bhuvanesh e o que ocorria com
seu primeiro assistido pós-Grande Guerra, os reis de Maedar Antiga se reuniram
e desta reunião nasceu a Aliança.
A Reunião dos Destruídos e Aliança
Antes da criação da Aliança os líderes mundiais se reuniram
em Bhuvanesh convocados pelo Devon para debater sobre os rumos de Maedar dali
em diante. Este fatídico encontro definiu os rumos dos reinos humanos dali em
diante.
A Reunião dos Destruídos, como ficou conhecida a reunião dos
líderes dos povos humanos de Maedar, aconteceu assim que Akhitai desapareceu.
A reunião ocorreu em Bhuvanesh, na cidade portuária de
Puntali. O imperador Agnos Edel e seus companheiros (líderes bóreos), os encabeçados
por Zell, o Salvador Eríneo (líderes eríneos), os hibóreos (dentre eles o sumo
sacerdote e líder de Alkor, Arthos Erksson), o rei brookenstoniano Wallcot
Marshall-Kley, o rei Erik de Maltávia e seus asseclas, mouros (dentre eles
Yosef Rachid, pai de Amir Rachid), o grande herói Imsh e alguns representantes
dotan e zenianos desconhecidos foram recebidos pelo Intendente do Devon chamado
Vryandhi Tulasi e levados ao palácio de Puntali.
Ao perceberem que não era o líder deva que os recebia,
alguns líderes se melindraram com o “pouco caso” do Devon; pode-se perceber o
menosprezo e imposição que os deva tentavam exercer sobre todos, como se
estivesse fazendo um favor a seus subordinados.
Todos os hibóreos (exceto Arthos, que aproveitou para rever
os amigos) deram a meia volta e voltaram para casa, assim como os dotan, os
maltavos e os zenianos. Algumas famílias das cortes eríneas e bóreas também
voltaram para suas terras se sentindo ultrajadas.
A reunião fora marcada par ao dia seguinte e durante a
primeira noite, uma grande festa em homenagem a todos os reinos ocorreu. O
antigo grupo reunido debatia as novidades calorosamente quando Imsh, desafeto
do Wallcot Marshall-Kley (rei de Brookenstone, reino conhecidamente
escravagista), percebe o rei brookenstoniano trocando ideias furtivamente. Ao
mostrar a situação ao grupo, todos percebem que realmente os dois conversavam
afastados dos outros e o brookenstoniano ria e imaginava as coisas que o deva
Tulasi falava.
Curioso, Zell comenta que vai se aproximar para saber o que
ocorria entre os dois, mas como Agnos sempre fora o mais furtivo do grupo,
decide-se que ele era quem deveria ouvir e ele se aproxima dos dois enquanto o
grupo se espalha para que a falta do imperador não chame a atenção.
Durante a calada da noite Agnos vai ao aposento de cada um
de sues amigos e convoca uma reunião. Zell, bêbado, é deixado de fora por ora.
O Salvador Eríneo acorda na manhã seguinte e percebe seus
amigos taciturnos e com olhares sombrios no rosto. Percebe também que durante a
reunião o rei Wallcot senta-se à direita do deva Vryandhi Tulasi. O teor da
reunião paira basicamente sobre a reconstrução dos reinos e o deva propõe o
seguinte:
·
Ajuda do Tesouro Real deva para a construção de
palácios no lugar dos antigos castelos.
·
A presença de tropas deva e brookenstonianas
para manter a paz e a segurança nos reinos.
·
Portos reconstruídos e com espaço reservado
exclusivamente para os navios deva e brookenstonianos.
·
Todos os prisioneiros condenados seriam cedidos
a Brookenstone.
·
5% dos homens recrutados dali em diante deveriam
ser enviados para os fortes sob o comando deva que seriam instalados em cada
reino.
·
Empréstimos do Tesouro Real com descontos cada
vez menores.
A reunião, entretanto, não conseguiu nenhuma resposta
positiva por parte dos líderes, prometendo pensar no assunto e se reunírem no
dia seguinte. O único que não respondera nada foi Wallcot, que parecia já ter
aceitado o acordo.
Ao sair da reunião, Zell é chamado pelos seus antigos
companheiros e então é revelado o que Agnos viu noite passada: os deva
propuseram ao ganancioso rei Wallcot o controle de Maedar Antiga se
Brookenstone jurasse subserviência a Bhuvanesh.
Os empréstimos concedidos a Brookenstone seriam cobrados bem
mais barato que os outros reinos, podendo assim se reerguer mais rápido e conseguir
manter o controle sobre os outros povos. Estando sempre seguindo as ordens do
Devon, estaria tudo certo.
Zell, indignado, ameaça matar Wallcot e chama Imsh par
ajudá-lo. Erik e Arthos não concordam com este meio de vencer a situação, mas
concordam que algo precisa ser feito. O tempo pedido por todos para pensar na
verdade é apenas a chance que eles necessitavam para fugir em segurança, mas
Agnos percebe que eles estavam sendo seguidos e avisa a todos.
Na manhã seguinte, gritos de terror ecoam por todo o
castelo: alguns guardas são encontrados nas alas bórea, hibórea e erínea com o
crânio esmagado e na ala brookenstoniana do palácio não é encontrado nenhum
sobrevivente... Todos os visitantes fugiram, exceto
Yossef Rachid e sua comitiva moura, que por terem bebido bastante durante a
noite e por terem o sono pesado, dormiam ingênua e tranquilamente até que os
gritos os acordaram...
O grupo desaparecera completamente e pela forma das mortes,
julgaram que Imsh, Zell e Agnos cuidaram de chacinar todos. Foram devidamente
acusados de conspiração internacional e Gustav Rushwell, único sobrevivente
brookenstoniano, foi chamado para concluir o acordo de união com um agravante:
antes os líderes criminosos deveriam cair. Forma-se então a União
Devon-Brookenstoniana, que viria a se tornar o Conglomerado quando Amir Rachid
uniu as tribos mouras e formou Allamak.
Os mouros não chegam a um consenso com Bhuvanesh e partem
para casa de mãos abanando. Yossef Rachid, entretanto, aceita secretamente o
pacto e desde então seus negócios começam a prosperar.
Agnos, Erik, Arthos, Zell e Imsh fugiram cada qual com sua
comitiva e combinaram de se encontrar dez dias depois no forte em reconstrução
Alkor (bem longe das garras deva e brookenstonianas). Esta foi a última vez que
o glorioso grupo se reuniu.
Nesta reunião eles conseguem entender o que acontecera
realmente: após eliminarem seus vigias e enquanto todos fugiam, Agnos, Imsh e
Zell combinaram secretamente de dar um pequeno “susto” em Wallcot, mas ao
adentrar na ala brookenstoniana, encontraram mouros assassinando todos os
brookenstonianos. Eram os Assassinos da Ordem.
Os três conseguem levar um mouro como refém e durante a
fuga, descobrem o golpe planejado pelo Intendente do Devon: tudo aquilo foi
feito para colocar uns contra os outros e a fuga deles ajudava os planos deva!
A aliança de Wallcot na verdade era fachada, pois ele morreria e a culpa seria
colocada nos outros reinos. Os Rushwell, os verdadeiros brookenstonianos que
fizeram o pacto, seriam os vingadores de Brookenstone e assim Bhuvanesh
reinaria com o reino deles como mão direita.
Erik e Arthos propõem um acordo de ajuda mútua. Este acordo
é a constituição escrita da Aliança, a união entre os reinos organizados pelos
grandes guerreiros de outrora para peitar a ameaça deva. Eles nunca mais se
encontraram, mas lutaram lado a lado até o fim de suas vidas.
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