28 de jun. de 2012

A Aliança e o Conglomerado


Gente fina,
A história que se segue fala sobre a última reunião do nosso grupo de amados personagens: Imsh, Arthos, Erik, Agnos e Zell.
O resultado deste malfadado encontro com Bhuvanesh acabou criando a divisão político-militar humana de Maedar: a denominada Aliança, composta por Maltávia, Murthaug, Império do Norte (Vahalla e Alkor) e Império Bóreo do Sul, e o Conglomerado, encabeçado por Bhuvanesh e seguido por Allamak e Brookenstone.
Os reinos humanos de Bóreas, Mitea, Bèrghem e Hirófilas são neutros, assim como a cidade livre de Madras.
 Saquem só:


Ao perceberem a estratégia de Bhuvanesh e o que ocorria com seu primeiro assistido pós-Grande Guerra, os reis de Maedar Antiga se reuniram e desta reunião nasceu a Aliança.
A Reunião dos Destruídos e Aliança
Antes da criação da Aliança os líderes mundiais se reuniram em Bhuvanesh convocados pelo Devon para debater sobre os rumos de Maedar dali em diante. Este fatídico encontro definiu os rumos dos reinos humanos dali em diante.
A Reunião dos Destruídos, como ficou conhecida a reunião dos líderes dos povos humanos de Maedar, aconteceu assim que Akhitai desapareceu.
A reunião ocorreu em Bhuvanesh, na cidade portuária de Puntali. O imperador Agnos Edel e seus companheiros (líderes bóreos), os encabeçados por Zell, o Salvador Eríneo (líderes eríneos), os hibóreos (dentre eles o sumo sacerdote e líder de Alkor, Arthos Erksson), o rei brookenstoniano Wallcot Marshall-Kley, o rei Erik de Maltávia e seus asseclas, mouros (dentre eles Yosef Rachid, pai de Amir Rachid), o grande herói Imsh e alguns representantes dotan e zenianos desconhecidos foram recebidos pelo Intendente do Devon chamado Vryandhi Tulasi e levados ao palácio de Puntali.
Ao perceberem que não era o líder deva que os recebia, alguns líderes se melindraram com o “pouco caso” do Devon; pode-se perceber o menosprezo e imposição que os deva tentavam exercer sobre todos, como se estivesse fazendo um favor a seus subordinados.
Todos os hibóreos (exceto Arthos, que aproveitou para rever os amigos) deram a meia volta e voltaram para casa, assim como os dotan, os maltavos e os zenianos. Algumas famílias das cortes eríneas e bóreas também voltaram para suas terras se sentindo ultrajadas.
A reunião fora marcada par ao dia seguinte e durante a primeira noite, uma grande festa em homenagem a todos os reinos ocorreu. O antigo grupo reunido debatia as novidades calorosamente quando Imsh, desafeto do Wallcot Marshall-Kley (rei de Brookenstone, reino conhecidamente escravagista), percebe o rei brookenstoniano trocando ideias furtivamente. Ao mostrar a situação ao grupo, todos percebem que realmente os dois conversavam afastados dos outros e o brookenstoniano ria e imaginava as coisas que o deva Tulasi falava.
Curioso, Zell comenta que vai se aproximar para saber o que ocorria entre os dois, mas como Agnos sempre fora o mais furtivo do grupo, decide-se que ele era quem deveria ouvir e ele se aproxima dos dois enquanto o grupo se espalha para que a falta do imperador não chame a atenção.
Durante a calada da noite Agnos vai ao aposento de cada um de sues amigos e convoca uma reunião. Zell, bêbado, é deixado de fora por ora.
O Salvador Eríneo acorda na manhã seguinte e percebe seus amigos taciturnos e com olhares sombrios no rosto. Percebe também que durante a reunião o rei Wallcot senta-se à direita do deva Vryandhi Tulasi. O teor da reunião paira basicamente sobre a reconstrução dos reinos e o deva propõe o seguinte:
·         Ajuda do Tesouro Real deva para a construção de palácios no lugar dos antigos castelos.
·         A presença de tropas deva e brookenstonianas para manter a paz e a segurança nos reinos.
·         Portos reconstruídos e com espaço reservado exclusivamente para os navios deva e brookenstonianos.
·         Todos os prisioneiros condenados seriam cedidos a Brookenstone.
·         5% dos homens recrutados dali em diante deveriam ser enviados para os fortes sob o comando deva que seriam instalados em cada reino.
·         Empréstimos do Tesouro Real com descontos cada vez menores.
A reunião, entretanto, não conseguiu nenhuma resposta positiva por parte dos líderes, prometendo pensar no assunto e se reunírem no dia seguinte. O único que não respondera nada foi Wallcot, que parecia já ter aceitado o acordo.
Ao sair da reunião, Zell é chamado pelos seus antigos companheiros e então é revelado o que Agnos viu noite passada: os deva propuseram ao ganancioso rei Wallcot o controle de Maedar Antiga se Brookenstone jurasse subserviência a Bhuvanesh.
Os empréstimos concedidos a Brookenstone seriam cobrados bem mais barato que os outros reinos, podendo assim se reerguer mais rápido e conseguir manter o controle sobre os outros povos. Estando sempre seguindo as ordens do Devon, estaria tudo certo.
Zell, indignado, ameaça matar Wallcot e chama Imsh par ajudá-lo. Erik e Arthos não concordam com este meio de vencer a situação, mas concordam que algo precisa ser feito. O tempo pedido por todos para pensar na verdade é apenas a chance que eles necessitavam para fugir em segurança, mas Agnos percebe que eles estavam sendo seguidos e avisa a todos.
Na manhã seguinte, gritos de terror ecoam por todo o castelo: alguns guardas são encontrados nas alas bórea, hibórea e erínea com o crânio esmagado e na ala brookenstoniana do palácio não é encontrado nenhum sobrevivente... Todos os visitantes fugiram, exceto Yossef Rachid e sua comitiva moura, que por terem bebido bastante durante a noite e por terem o sono pesado, dormiam ingênua e tranquilamente até que os gritos os acordaram...
O grupo desaparecera completamente e pela forma das mortes, julgaram que Imsh, Zell e Agnos cuidaram de chacinar todos. Foram devidamente acusados de conspiração internacional e Gustav Rushwell, único sobrevivente brookenstoniano, foi chamado para concluir o acordo de união com um agravante: antes os líderes criminosos deveriam cair. Forma-se então a União Devon-Brookenstoniana, que viria a se tornar o Conglomerado quando Amir Rachid uniu as tribos mouras e formou Allamak.
Os mouros não chegam a um consenso com Bhuvanesh e partem para casa de mãos abanando. Yossef Rachid, entretanto, aceita secretamente o pacto e desde então seus negócios começam a prosperar.
Agnos, Erik, Arthos, Zell e Imsh fugiram cada qual com sua comitiva e combinaram de se encontrar dez dias depois no forte em reconstrução Alkor (bem longe das garras deva e brookenstonianas). Esta foi a última vez que o glorioso grupo se reuniu.
Nesta reunião eles conseguem entender o que acontecera realmente: após eliminarem seus vigias e enquanto todos fugiam, Agnos, Imsh e Zell combinaram secretamente de dar um pequeno “susto” em Wallcot, mas ao adentrar na ala brookenstoniana, encontraram mouros assassinando todos os brookenstonianos. Eram os Assassinos da Ordem.
Os três conseguem levar um mouro como refém e durante a fuga, descobrem o golpe planejado pelo Intendente do Devon: tudo aquilo foi feito para colocar uns contra os outros e a fuga deles ajudava os planos deva! A aliança de Wallcot na verdade era fachada, pois ele morreria e a culpa seria colocada nos outros reinos. Os Rushwell, os verdadeiros brookenstonianos que fizeram o pacto, seriam os vingadores de Brookenstone e assim Bhuvanesh reinaria com o reino deles como mão direita.
Erik e Arthos propõem um acordo de ajuda mútua. Este acordo é a constituição escrita da Aliança, a união entre os reinos organizados pelos grandes guerreiros de outrora para peitar a ameaça deva. Eles nunca mais se encontraram, mas lutaram lado a lado até o fim de suas vidas.

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