7 de jun. de 2012

Eras de Maedar


  • Nada  
  • Era Imemorial (de 0 a 3873) 
  • Era das Perturbações (de 3874 a 4254) 
  • Era de Ouro (de 4255 a 4812)  
  • Era Média (de 4813 a 5500) 
  • Grande Guerra (de 5501 a 5738)  
  • Nova Era (de 5739 a 5980) 
  • 7ª Era (de 5981 a 6000 - dias atuais) 




UNDIR E O NADA

Antes de qualquer coisa existia Undir, o Deus Pai, Criador de Todas as Coisas, o wa do universo. Undir é a harmonia do Universo, o deus Primeiro, causa primeira do Tudo e do Nada. A partir dele surgiu tudo o que existe. Não se tem noção do que existia (se é que existia algo) antes de Undir. Tem-se este período como o marco zero.
Em um dos mundos gerados, Undir criou os continentes de Maedar, conhecidos como Maedar Antiga e Nova Maedar.
Este período terminou com a primeira e mais poderosa criação não-planetária  de Undir: o Livro dos Mundos.
LIVRO DOS MUNDOS
O Livro dos Mundos é um conceito totalmente novo: é um artefato criado por Undir onde constam todas as informações existentes no Universo. Foi a primeira obra de Undir e a partir dela todas as outras surgiram. Era o meio de criação da época.
Não se sabe exatamente do que é feito e qual a forma deste artefato (embora ele tenha o nome de livro), pois todos os que tiveram contato com ele (os deuses) não existem mais.

ERA IMEMORIAL E OS DEUSES ANTIGOS

Logo após criar o Livro dos Mundos, Undir povoou Maedar com 14 seres poderosos e os aceitou como iguais. Eram os chamados 14 Originais ou deuses antigos.
A harmonia existia e cada ser tinha um lugar à Sua Mesa e usufruía do Livro dos Mundos. Esta foi a Era Imemorial e acabou assim que Undir se afastou pela primeira vez do Panteão: O chamado Sono de Undir.

Os Catorze Originais (ou os deuses antigos)

1) Tiamat, a deusa-dragão
Criadora das raças reptilianas e mãe dos dragões maus. Criou junto com Bahamut a primeira e mais poderosa raça do mundo: os dragões. Leal e Mau

2) Bell’emas, o deus da dor e da angústia.
Suas criações são a tortura, a dor, o sofrimento, a tristeza, a depressão, o sadismo. Todos os sentimentos voltado para a dor são parte da evolução e a quebra do status quo quando há apenas felicidade. Leal e Mau

3) Okho, deus dos orcs, da covardia, dos sentimentos ruins, do sobrepujar.
As suas criações são sempre raças ignorantes, rudes e covardes em sua maioria. Entre suas criações se destacam as raças goblinóides, algumas aberrações truculentas, a sede por sangue e a lei do mais forte. Caótico e Mau

4) Kronn, a Energia Viva ou Força
É a fonte de toda a energia, luz e de tudo que não é matéria. Ele é responsável por dar energia à matéria inerte e pelos diferentes tipos de energia existentes (menos a mágica). Sozinho não representa a vida, precisa-se de Maa’muh ou Sebekth. Neutro

5) Maa’muh, a grande Fera.
Este é o pai de todos os animais e muitas feras, o conceito selvagem, e todas as suas variedades dentro do ecossistema dos mundos. Junto com Kroon a vida surge. Maa’muh também é responsável pelo sentimento instintivo dado aos animais racionais e irracionais. Leal e Neutro

6) Mytho,o Viajante
O idealizador e construtor de todos os planos e através dele existe a possibilidade de viagens planares. Todo movimento, junto com a energia de Kroon, surge da criação de Mytho. Caótico e Neutro

7) Nah, a Divisão
Tudo o que existe pode ser dividido até o átomo. Todo valor, por menor que seja, tem duas metades. Nah parte do fim para o início até o básico e todo o conceito de perda, divisão, caos, advém dela. Caótico e Neutro

8) Obatalla, a Variável
O ser dos segredos, dos mistérios, da dúvida e das diferenças. Tudo o que é velado e as formas de segredo surgiram dela. O conceito de escuro também. Caótico e Neutro

9) O Primeiro
O primeiro ser criado por Undir, talvez o mais parecido com ele, entretanto pendendo pro lado do bem. Todas as boas qualidades, virtudes e sentimentos nobres surgiram dele. Leal e Bom

10) O Último ou Immer
O último Original criado por Undir, e talvez o pior de todos. A partir dele o deus Pai não criou mais, pois dizem que sua decepção por mau desenvolvimento deste deus tenha sido tão grande que ele parou e, tendo parado de criar, logo adormeceu. Ele une todo o inverso do bem e do certo que o Primeiro representa e cria. Caótico e Mau

11) Khepra, a Responsável pelo Livro ou a Escritora.
A responsável pela organização, catalogação e magia dos mundos. Todo o conhecimento disponível para as raças está em suas mãos. Dizem que esta Original foi quem mais teve intimidade e estudou o Livro dos Mundos. Por este motivo Undir deu a ela a responsabilidade sobre o Livro. Também é a criadora da nova deusa Arcanna. Neutra

12) Bahamut, o deus-dragão
Este é o nêmesis de Tiamat, o seu contrário. É responsável pelos bons dragões, pela honra, dignidade, coragem, bondade autuísta, e os ideais justos dos combatentes. Os deuses bons foram baseados em seus princípios e nos do Primeiro. Caótico e Bom

13) Telanus, a Razão
Telanus é responsável pela inteligência, a lógica e a razão. Sua criação possibilita a evolução das feras de Maa’muh ao homem e as outras raças inteligentes, assim como as ciências e os estudos. Leal e Neutro

14) Sebekh, a Matéria
Este deus diz respeito a toda a matéria existente nos planos. É o “yang” de Kroon. Desde o corpo até o mineral, a água, o ar, as moléculas, tudo advem dela. Neutra



ERA DAS PERTURBAÇÕES
Com o passar do tempo, Undir tornara-se cada vez mais ausente do Panteão e isso destruiu o equilíbrio entre os deuses. Cada deus começou a pensar só em si (e em seus domínios) e a utilizar o Livro dos Mundos a seu bel-prazer, criando, modificando e destruindo as criações um do outro. Toda essa disputa modificou Maedar pela primeira vez, dividindo-o em ilhas e isolando raças e ambientes.

Undir então acordou e viu o que ocorrera durante sua ausência. Furioso, ele baniu os que desfrutaram de sua Casa e destruiu quase todas as raças e seres vivos do Antigo Mundo. Porém, dentre tudo e todos, quatorze foram escolhidos para tomarem o lugar dos antigos deuses. E eles fizeram oferendas em troca de tal condição.
Acredita-se também que os deuses maus entraram antes dos deuses benévolos.
Este período terminou com o banimento dos Originais e a ascensão dos novos deuses.

ERA DE OURO E OS NOVOS DEUSES
Com a ascensão dos novos deuses iniciou-se a Era de Ouro. Ela durou meio milênio e caracterizou-se pelo aparecimento de muitas das raças atuais (entre elas os humanos, os anões, os halfings, os gnomos. Os elfos, os dragões, as raças goblinóides e outros seres mitológicos já existiam; foram poupados por Undir a pedido dos novos deuses).
Aqui se iniciou o melhor momento dos elfos. Suas magias eram fortíssimas, como nunca mais foram. Eram os seres mais belos e reinavam soberanos em Maedar.
Neste período as outras raças desenvolveram-se e evoluíram enquanto a paz reinava no Panteão.
Os novos deuses e suas oferendas foram:

 Weor apresentara a Ao sua criação, o Fogo, e para provar sua serventia, encheu os mares de lavas e uniu todas as ilhas divididas pelos antigos Deuses. Weor também dizia que sua criação servia tanto para destruir como para unir e para purificar, podendo usá-lo como meio para a justiça e a renovação. Depois ele criou a raça semi-humana chamada weori.

 Maev promoveu o conceito de Justiça e apresentou ao Criador de Todas as Coisas uma forma de delinear as ações dos seres e julgar suas condutas, visando a não reincidência do que aconteceu nas Eras Imemoriais em nenhum local do mundo.

 Seu primo, Krisaor, mostrou outro meio de purificar a vida e buscar justiça: através das guerras. O progresso do mundo e a renovação de todas as expectativas estão voltadas para a guerra, principalmente no ponto de vista dos humanos.

 Melleq foi responsável pelas florestas do mundo, e a partir dela fez florescer muitos seres vivos. Ele criou as diversas raças selvagens existentes no continente e as deu o instinto de sobrevivência. Melleq criou a base do que a irmã se sustentara para não sucumbir a ira de Undir.

 Sua irmã, Bonna Dea, ensinou às raças superiores a agricultura e os deu o Verão. Ela criou a forma de crescimento das plantas e a sua utilidade para a nutrição dos seres vivos e através da agricultura abriu as portas para o progresso do mundo e dos seres vivos semi-inteligentes que vieram a se tornar os seres humanos.

 Arcana, mulher de Kali, encantou Undir com suas habilidades. Arcana foi um dos Seres Antigos que teve contato com o indecifrável Livro dos Mundos e conseguiu aprender e absorver algumas regras do Livro. Arcana é filha de um dos Originais, Kepra, e a partir dai ela teve contato com o Livro. A magia é uma das formas de se aplicar as Lei dos Mundos em Maedar e esta deusa é responsável por gerir todas essas leis.

 Kali foi outro ser antigo que conseguiu entender parte do Livro dos Mundos, pois Arcana, sua antiga mulher, lhe ajudara.

 Innana, a Mulher Apaixonada, era amante de Ceridween. Durante o Apocalipse, Innana não tinha o que apresentar a Undir, mas seu forte sentimento pelo outro gerou o conceito de Amor, algo nunca visto nas eras antigas. Inanna propiciou o mais nobre sentimento existente no continente maedano.

 Ceridwen, um ser lindo e perfeito, ensinou outra forma de renovação no mundo, junto com Amaterasu seu amigo. Ele criou o nascimento através de outro ser, e não consubstanciado de Undir, como era feito na Era Imemorial. Então assim, era retirada a responsabilidade de criação e geração de Undir e criava-se a Luz.

 Amaterasu criou a Morte, o fim da existência de todo e qualquer ser, o fim do ciclo de Ceridween, e o início de outro. Dizem que Amaterasu, e não Ceridween, idealizou o Ciclo da Existência, fato esse que gera discussões nas seitas de ambos deuses. Independentemente, dá-se a mesma importância para o início e para o fim do ciclo.

 Chinammast, a Mulher Envenenada, era a mulher de Ceridween. Ao saber que era traída, Chinammast, irmã da traidora Innana, criou o oposto de seu marido, criou a Escuridão, a ausência da Luz e sua dor e desilusão criaram a perda e o esquecimento.

 Ninguém sabe o que Immer criou. Creem que ele enganou a todos e de alguma forma conseguiu ascender ao Panteão (ou a Mesa de Undir). A quebra da segurança maior (a traição) e a destruição da ordem e do bem são os Domínios de Immer e uma das crenças é que ele apresentou a Undir algo sobre isso... Outra vertente diz que ele entrou ali para dinamizar o Panteão e abrir a porta para possíveis criaturas melhores, com princípios melhores ou até, por que não, permitir a volta de algum Original... Na verdade ele se revelou um Original que conseguiu se manter no Panteão ao “ludibriar” Undir. Ele, na verdade, era o Original chamado o Último.

 Sorentto, um ser muito poderoso, criou a ira (ou fúria) e o agregou tanto à natureza quanto aos seres vivos. Na verdade toda a força motriz de destruição, morte e renovação partiu do princípio dele. Sua maior sacada (e só por isso Undir permitiu que ele ascendesse) foi agregar sua criação ao domínio e a possibilidade de intercâmbio com os outros deuses.

 Erebo criou a forma de controle mais primitiva e ofereceu a Undir a prova de como ele conseguia controlar os seres daquela época e fazê-los a agir da forma que ele queria. Como naquela época o caos reinava e nada era controlado, Erebo mostrou como ele faria se fosse o Deus Pai e ensinou uma forma bastante rudimentar de controle através da opressão e do medo, forma esta bastante difundida entre muitas raças.

A Era de Ouro acabou com a criação do primeiro império humano da antiguigade, Alaron (que depois gerou as raças bóreas).

ERA MÉDIA
Época de expansão humana e consolidação do antigo império de Alaron e do segundo império, o Antigo Império do Norte (de natureza erínea) na Planície Maedana, planície esta que não existe mais. Batalhas entre humanos e outras raças pelo domínio do continente ocorreram e os novos deuses, mais a vontade no Panteão, começaram a disputar domínios.
Aqui a raça humana se espalhara por todo o antigo continente de Maedar e deixara de ser apenas mais uma raça para ser a maior raça do continente. Muitos povos antigos surgiram e se consolidaram nesta época: os mouros, os dotan, os bóreos, os hibóreos, os weori – criados pelo Deus do fogo Weor para interagir e reproduzir juntamente com a raça humana-, zenianos e os eríneos.
Esta foi a era de maior prosperidade da raça humana e o início do declínio da raça élfica.
POVOS HUMANOS
Os humanos de Maedar eram divididos em 7 povos antigos:
Os Bóreos, os Zenianos, os Mouros, os Dotan, os Eríneos, os Weori e os Hibóreos.
Estes povos se dividiam em diferentes reinos e hoje compõem os seguintes países:
Murthaug, Mitea e Hirófilas (Eríneos); Alkor e Vahalla (Hibóreos); Brookenstone, Maltávia, império Bóreo do Sul, Bóreas, Bèrghem (Bóreos).
O povo Zeniano e o Dotan não tem reinos estabelecidos.
Os weori desapareceram após a guerra entre seu antigo deus, Weor, contra Original Okho, o deus dos orcs. Entretanto outras raças surgiram com o passar dos tempos: os Deva (vindos de Bhuvanesh) e o povo nômande Kuddur(vindo de algum lugar do Leste Selvagem).

A GUERRA DOS DEUSES
O início da Grande Guerra nos remete à ascensão dos novos deuses. Logo que Undir se afastara pela segunda vez os gananciosos deuses cometeram o mesmo erro de seus antecessores: a cobiça por poder e pelos domínios dos outros deuses. Os embates começaram no fim da Era Média e duraram mais de duzentos anos.

No fim da Era Média Maev acusara Immer e Erebo de influenciar reis humanos contra as criações e contra a justiça humana, deturpando conceitos divinos através da religião. Ou seja, estas divindades estariam utilizando o estandarte de Maev (em outras palavras: a justiça divina) para chacinar, trair e tiranizar raças. Inteligentemente estavam usando o “nobre” portifólio dO Justo para fortalecerem-se.

Enraivecidos, os dois deuses ultrajados voltaram o reino Antigo Império do Norte contra Maev. Neste antigo reino, dizia-se que a justiça divina era a justiça do Imperador (blasfémia para Maev), tudo por influência dos malignos deuses. E todo o embate físico teve início quando os Tribunais (templos de Maev) foram atacados pelo exército imperial. Aqui teve a primeira batalha da Grande Guerra.

Primeiramente envolvendo apenas três deuses, o “Cerco ao Tribunal Imperial” teve como resultado a destruição deste local e a o assassinato de todos os sacerdotes de Maev. Estava iniciada a batalha entre os deuses.

Krisaor fez-se presente observando a situação, mas quando a falange maligna cresceu, a destruição de cidades e templos começou a se tornar uma realidade não apenas no Império, mas em toda Maedar.

Os templos se tornaram quartéis-generais e cada reino começou a se tornar um posto avançado de exércitos vindos de outros Planos.

Até que, das profundezas do mundo, surge o ser conhecido por todos como Monstro Akhitai. Este ser de cor amarronzada, de centenas de metros e de uma fome devastadora dizimava exércitos apenas com um ataque. Sua enorme boca engolia cidades e suas garras separavam o continente! Nações ficavam sob a sobra quando o Monstro Akhitai passava por perto.

Acreditava-se que Akhitai foi a criação de Undir para conter os destempero dos deuses quando a desarmonia chegasse a patamares críticos (estudiosos dizem que Akhitai é o avatar de Undir). Entretanto a situação se tornou ainda mais crítica como seu surgimento, então 13 deuses desceram à Maedar para combatê-lo. O único que não desceu foi Immer, por não querer arriscar sua vida (todo deus que desce a Maedar corre o risco de ser morto e desaparecer para sempre!) ou talvez por algum outro motivo desconhecido.

A luta se tornou interminável e devastadora, Akhitai destruía cada vez mais, dividia grandes pedaços do continente de Maedar e tudo o que os deuses conseguiam era impedir os danos absorvendo parte das investidas do feroz inimigo.

Certo dia Immer aceitou negociar o seu auxílio se lhe fosse permitida a posse do único Pedaço do Livro dos Mundos existente em Maedar após a vitória. Sem ter o que fazer, os deuses aceitaram a exigência, mas Undir, logo que a vitória sobre Akhitai se confirmou, liberou outros Pedaços, o que tornou a ativação deste sozinho obsoleta. Immer ficou colérico com o que o Pai fizera e jurou vingança.

Antes disso, entretanto, os 14 deuses se reuniram na antiga capital do Império do Leste para a sangrenta batalha final, pois era para onde Akhitai rumava. O resultado da vitória parcial foi o antigo Abismo da Perdição (onde Akhitai foi derrotado e enterrado – hoje é a região do Mar das Perturbações) e o Deserto Cinza (área ao redor do Abismo onde a batalha aconteceu). Também está coberto pelas aguas do Mar das Perturbações. A porção terrestre do antigo Deserto é compreendido por apenas algumas ilhas).
Décadas passaram sem que nenhum outro incidente maior acontecesse. Os deuses voltaram ao Panteão e as raças começavam a se reerguer e a prosperar na medida do possível. Agora com o Deserto Cinza e o Abismo da Perdição as rotas comerciais se tornaram menores e o antigo Império Leste rumou para o outro lado do rio Ao-ansu, empurrando o reino de Vaaza para oeste. Pela terceira vez a geografia do continente foi modificada (a primeira foi nas Eras Imemoriais e a segunda com a ascensão dos novos deuses).
Depois de exatos sessenta anos, quando o hoje famoso grupo de aventureiros composto por Imsh, o Grande, Zell, o Salvador Eríneo, o Imperador Bóreo Agnus Edel, o sumo sacerdote de Krisaor Arthos Erksson e o rei Erik de Maltávia se formou, a Grande Guerra recomeçou com tentativa de volta do deus Original Bell’emas, que foi rechaçada pelos bravos heróis.
Nota: Um deus podia morrer de quatro maneiras: matando seu avatar quando ele estivesse em Maedar, matando o próprio deus em sua dimensão-domínio, se assim Undir quisesse ou com o assassinato de seu sumo sacerdote, quebrando o Pacto dos Quatroze e assim desestabilizando o Panteão (dizer que um deus morreu quer dizer que seu sumo-sacerdote morreu e que seus clérigos perderam todos seus poderes divinos, assim como armas abençoadas e artefatos mágicos advindos daquele deus).

PACTO DOS QUATORZE
Este pacto secreto foi selado entre os 14 deuses, através de seus sumo sacerdotes, logo que Akhitai foi derrotado.Eleimpede que um deus roube o portifólio de outro deus, mantendo assim a harmonia e mantendo Akhitai adormecido.
Assim como não se podia roubar um portifólio nenhum deus poderia cair através do assassinato de um sumo sacerdote (uma das quatro formas de destruição de um deus).
Após muitos anos os deuses malignos (principalmente Immer) finalmente conseguem derrubar um deus, trazendo um Original de volta. O Pacto dos Quatrorze fora quebrado e o primeiro sumo-sacerdote a cair foi o de Bonna Dea.
A Guerra recomeça com a entrada de Tiamat no lugar da deusa assassinada Bonna Dea. O mundo se torna mais bestial, violento com a volta da antiga deusa.
Nota: Quando Bonna Dea morreu o Pacto dos Quatorze foi quebrado e qualquer sumo sacerdote morto seria a porta a queda do deus do sumo sacerdote.
Um exército de dragões é reunido por Tiamat para continuar a destruir o Panteão, entretanto o assassinato do deus da guerra Krisaor planejado pelas hostes do mal falha. As perdas, todavia, são incalculáveis: a Fortaleza Alkor é atacada ferozmente pelas bestas aladas e poucas pessoas sobrevivem. Inicia-se a sua reconstrução.
 O domínio de Bonna Dea, que estava sem deus torna-se alvo de cobiça por parte de alguns deuses, mas eis que com a ajuda do famoso grupo de Imsh, Arthos & cia juntamente com um vulgo sacerdote de Undir o domínio é passado para o deus apropriado: Melleq, deus das florestas.
Os Estados Deflagrados, antiga divisão do Império Bóreo do Sul, conhecem seu novo imperador, Agnos Eldel, filho de Miriathus Eldel e a reunificação acontece após batalhas vencidas pelo Estado Imperial (antigo estado deflagrado de Baster).
O lendário reino voador de Urza é atacado pelos dragões de Tiamat e destruído, caindo sob o antigo reino de Abblenhung. Assim sendo, mais uma vez as raças goblinóides de Schriosdath conseguem sair de seu confinamento pelo norte (pois Urza, região limítrofe norte, não mais existe).
Okho, o deus Original criador das raças goblinóides, consegue novamente ascender ao Panteão após o assassinato de Kali, o deus do conhecimento, e o desequilíbrio se instaura em Maedar. O próximo alvo seria novamente o deus da guerra Krisaor, ou seja, através da morte de Erad Erksson, pai de Arthos Erksson e sumo sacerdote de Krisaor.
A área desertificada do Deserto Cinza começa a se expandir rapidamente e chega próximo às margens do rio Ao-ansu e ao extremo sul, ou seja, Amitai, Saafyr, Sengir e Shiv desaparecem. O abismo parece pulsar...
Aqui Arthos é proclamado Sumo-Sacerdote de Krisaor em um ritual secreto onde seu pai, Erad, os Generais de Guerra de Krisaor e o sumo sacerdote de Undir selam o secreto pacto através de poderosas magias de Silêncio e esquecimento. Esta manobra é feita para resguardar a vida de Krisaor, pois Erad estava muito visado naquele momento e sua perca seria uma enorme perda para as hostes do bem.
 Quando Arthos é secretamente proclamado sumo-sacerdote no lugar de seu pai é descoberto por Zell, Erik e o sumo sacerdote de Undir que Immer e seus asseclas procuravam os 14 Pedaços do Livro dos Mundos, 14 artefatos que, unidos, conseguem invocar o Monstro Akhitai adormecido no Abismo da Perdição.  Dai o grupo percebe que já tinha em sua posse dois dos quatorze artefatos, então eles começam a busca pelos outros, impedindo assim o culto de Immer de obter sucesso.
A guerra entre Okho, o deus dos Orcs, e Weor, o deus do Fogo, inicia-se a nordeste de Maedar e logo começam a surgir novas ilhas (sim, o sumo sacerdote de Weor consegue criar ilhas magmáticas de vulcões existentes na cadeia vulcânica próxima a Gryan (terra dos weori), entretanto as ilhas ainda não são próprias para a vida, pois não esfriaram. Estas duas raças se consomem na batalha e décadas se passam sem se ver sequer um weori ou orc.
Neste meio tempo o herói fanfarrão Zell, conhecido com Zell o Salvador, sai do famoso grupo que o consagrou e ruma para Erín a convite do rei eríneo para comandar as tropas do reino na defesa do país. Por serviços prestados durante a Guerra dos Deuses ele casa com a princesa erínea Valérya e cria o que viria a se tornar o reino de Murthaug.
A Grande Guerra continua a toda e os reinos humanos se reúnem novamente em Impérios para conseguir sobreviver aos períodos de turbulência. A Fortaleza Alkor é reerguida e se torna a capital do povo hibóreo até os dias atuais.
Erik abandona seu grupo e casa-se em Maltávia com a sua prometida Myrna Farwell, unindo as mais tradicionais casas de seu povo e subindo ao trono nos momentos mais difíceis enfrentados pelo reino até então.
 Imsh, Arthos & cia rumam para o domínio de Bell'emas, o deus da Tortura, através de um portal interdimensional  e impedem mais uma vez o retorno do deus, destruindo-o para sempre. Na volta a Maedar, percebem que anos tinham se passado e a situação estavam bem mais difícil do que antes. O grupo mantinha em seu poder 5 dos 14 Pedaços do Livro dos Mundos existentes.
Como retorno dos Pedaços ao Plano Material (Maedar) o incessante assédio de forças do mal retorna (tanto pela parte de Immer que queria os artefatos quanto ao risco dos deuses antigos regressarem através do assassinato dos novos deuses) e o grupo se vê responsável pela mais dificil decisão de toda Maedar: abrir ou não o Panteão para a ascensão dos Originais.
A decisão pesava sobre o seguinte fato: os novos deuses estavam sendo destruídos inclementemente por alguém de dentro do próprio Panteão e os Originais estavam surgindo no seu lugar, trazendo de volta os bestiais tempos imemoriais onde as vidas mais frágeis seriam dizimadas. Então o sumo-sacerdote de Undir, juntamente com o grupo, fazem o Ritual de Ascensão dos Deuses o Panteão é aberto.
Os Originais retornam ao Lar dos Deuses inflando o Panteão (quase dobrando a quantidade de membros jamais comportada), mas o grupo de aventureiros ao mesmo tempo perde os seus Pedaços do Livro dos Mundos para o avatar de Immer, que se revela como o Último, um Original.
Descobre-se então a linha de ação do maligno deus da traição até o momento: Immer, enquanto Original (O último), ludibriou a Original Khepra e inseriu uma linha no Livro dos Mundos que o dava acesso a quebrar leis divinas e/ou agir sem que Undir ou os outros deuses vissem. Eis o motivo que o fez tão perigoso e que permitiu com que agisse com certa discrição. Sua intenção era destronar o deus Pai.
Quando o grupo perde os Pedaços do Livro dos Mundos o sumo sacerdote de Undir é assassinado e logo em seguida Undir é destronado. Agora nada pode impedir o que todos temiam: do fundo do Abismo da Perdição um urro ensurdecedor é ouvido por toda Maedar, o ruído de despertar de Akhitai.
Estes acontecimentos são marcados pelo raro fenômeno da troca de luas. Lendas falavam que a Casa dos Deuses apenas se aproximaria próximo ao fim do mundo para o Julgamento Final. Eis o Julgamento Final de Maedar, o Apocalipse de nosso mundo.
LUA-PANTEÃO
O fenômeno citado, a troca de luas, é quando, de tempos em tempos, a lua de Maedar troca de eixo com a lua de outro plano, ficando bem próxima de Maedar.
Existem somente dois registros de Troca de Luas em toda a história de Maedar: nas Eras Imemoriais, quando os Originais caíram, e durante a Grande Guerra, quando a Lua-Panteão foi destruída.
Lendas contam que esta lua originária de outro plano era na verdade o Lar dos Deuses, onde todos os avatares dos deuses do Panteão descansavam. Outras afirmavam que era de fato o Panteão.

Os deuses do Panteão (os Originais e os novos deuses) são agora apenas 22 (Undir, Bonna Dea, Bell'emas, Weor e Okho morreram) e a força do Destruidor de Mundos (o Monstro) Akhitai é maior do que eles imaginavam e mais devastadora do que se tinha registro. Alguns dizem que o Monstro regressou muito mais forte do seu exílio.
O Vale de Niebo, lar mitológico dos elfos, é o primeiro atacado e o deus Melleq desce para proteger seus primogênitos. Ele é morto e absorvido por Akhtai na Batalha de Niebo e apenas poucas centenas de elfos sobrevivem. Agora restam "apenas" 21 deuses.
Todos então percebem que o Apocalipse se dará através da insaciável fome de Akthai. Cidades são destruídas e Céu Carmesim, antigo reino e lar dos zenianos, é o primeiro reino antigo a cair devastado pelo Monstro. Apenas os zenianos que não viviam em céu Carmesim e alguma parte da família real que conseguiu fugir a tempo sobrou.
Neste momento descobre-se um continente ao sul de Céu Carmesim. Dá-se o nome de Nova Maedar. Os humanos que lá existiam, chamados de deva, se mantiveram fora da Guerra.
A Casa dos Deuses, a Lua-Panteão, é então destruída por Akhitai e todos os deuses descem a Maedar.
Então a maior batalha de Maedar ocorre: todos os deuses e seus exércitos contra o Destruidor de Mundos Akhitai. Todos os seres vivos estiveram envolvidos nesta imensa batalha e o resultado foi a morte de todos os deuses, raças e reinos, todos absorvidos por Akhitai. Depois desta batalha Akhitai nunca mais foi visto. Rezam as lendas atuais que ele descansa no Mar das Tormentas (antigo rio Ao-ansu onde estaria localizado o Abismo da Perdição).
Já o Livro dos Mundos está desaparecido, alguns dizem que ele caiu na terra durante a queda da Lua-Panteão, outros dizem que se perdeu nos planos interdimensionais para sempre fechados. Outros dizem que Akhitai o engoliu. O que se sabe é que a magia, quer seja divina, quer seja arcana, desaparece totalmente do mundo. Todos os portais interdimensionais são fechados talvez para sempre.
Muitos pedaços da Lua-Panteão caíram em Maedar, dizem que alguns reinos atuais existem em cima destas regiões consideradas sagradas pelos povos da antiguidade. Não se consegue definir a diferença entre as terras da lua caída e as terras reais do continente, mas o que se pode perceber é que em alguns lugares a topologia/vegetação/geografia é totalmente diferente da topologia/vegetação/geografia ao redor; como se fosse um local diferente.
Acredita-se que Akhitai na verdade era o avatar de Undir e este deus, por ser o criador de tudo e de todos, não poderia cair jamais cair, ser banido ou destruído. O Apocalipse nada mais era do que o fim do Panteão e das eras politeístas em Maedar. Todos os deuses voltariam para o centro de Undir (por isso todos foram absorvidos por ele, assim como boa parte da criação) e a Nova Era iniciaria.

NOVA ERA
 Esta era sombria inicia-se com o desaparecimento de todos os deuses, consumidos por Akhitai. A partir de então o monoteísmo se desenvolve e as raças começam a se reerguer dos escombros deixados pelo Apocalipse.
O deus único cultuado varia de cultura para cultura. Comumente se cultua Akhitai, o Criador do Novo Mundo, outros cultuam de uma forma bastante deturpada o antigo deus da justiça Tyr (Maltávia), outras religiões cultuam apenas Undir, chamando-o de “deus” apenas. Atualmente poucas culturas ainda são politeístas (cultuando os deuses mortos).
Passaram-se mais de duzentos anos, entretanto não houve evolução por parte das as raças se compararmos o período da Guerra dos Deuses com a Nova Era. Este período de tempo foi necessário para que os reinos e povos se reestruturassem. Muitos povos foram quase aniquilados, outros realmente foram, outros ainda perderam suas terras e tiveram no fim desta era que migrar para outras terras (a colonização do novo continente foi o marco inicial da 7ª Era).
Os deva estreitam relações com os povos destruídos, principalmente ajudando a reerguer o povo mouro do famoso rei Amir Rachid e o milenar reino de Brookenstone. Entretanto a migração de maedanos para o reino deva, Bhuvanesh, ocorre apenas décadas depois, quando eles começam a necessitar de mão-de-obra para a sua expansão econômica.
No início desta era o grande rio Ao-ansu cresce sobremaneira e transforma-se em mar (Mar das Tormentas). Ele sangra por cima de terras mais baixas do Deserto Cinza (que some) e divide o antigo continente maedano em Maedar Antiga e Leste(perdendo assim total contato com o outro lado). O mar tem, ao norte, uma faixa de terra élfica, assim como o sul. São os Chamados Portais Élficos do Leste.
 Grandes terremotos e acomodações de terra acontecem, destruindo ecossistemas e construindo outros inteiramente novos. Grandes secas e enchentes assolaram toda Maedar. Neste período muitos espécies de animais desapareceram e  Maedar foi remodelada.
Alguns elfos, os chamados Exilados, juntam seu reino, Daeron, com o recém criado reino eríneo de Murthaug. Assim os eríneos e os elfos conseguem sair da crise mais rapidamente.
Nota: Os elfos Exilados perderam sua grande longevidade com a destruição do vale de Niebo e a morte de seu deus Melleq. São caricaturas dos elfos em seu apogeu.
O antigo Dezerto Cinza hoje nada mais é do que algumas ilhas na porção leste do mundo. O Abismo da Perdição foi engolido pelo Mar das Tormentas e pessoas dizem que ele nem sequer existiu... concidentemente a área mais turbulenta e mais inavegável de Maedar é próximo de onde supostamente existiu o tal Abismo.

SÉTIMA ERA
A 7ª Era inicia-se com a colonização das terras livres de Nova Maedar. A era anterior, Nova Era, durou tempo suficiente para os seres vivos se reassentarem e perceberem que os deuses se foram junto com a magia que existia. Junto disso o reerguimento das cidades, que estavam todas destruídas com o Apocalipse dos Deuses, até a sua reestruturação total em reinos.
Esta nova era é caracterizada pelo reerguimento comercial do mundo, da reconquista da esperança na vida, do esquecimento dos deuses, da magia e do fantástico (tudo isso se transformou em lenda e em passado remoto). Os seres humanoides (humanos, elfos, anões, halfings e gnomos) encontraram outras formas de evoluir sem a magia e o desaparecimento das criaturas mitológicas perigosas deu nova confiança para desbravarem terras.
Reinos livres como Bóreas, Hirófilas, Bèrghem nascem em Nova Maedar. Os deva permitem porque precisam de mão-de-obra barata, mas quando percebem que muitos dos maedanos imigrantes desejam progredir fora das garras deles o ataque a os novos reinos começa.
Os antigos reinos percebem o poder e a influência que o reino de Bhuvanesh exerce sobre quem ele ajudou e formam a Aliança, uma liga de países que pretende fazer frente ao poderoso reino deva. Logo é criado o Conglomerado, liga de mesmo molde da Aliança com os parceiros dos deva. Os primeiros confrontos entre estas ligas ocorre (principalmente entre Maltávia e Allamak, o novo reino mouro).
Então, no ano 6.000, iniciamos nossa campanha.









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