Continuando nossos posts, segue o próximo reino e maior rival de Allamak: Maltávia.
Maltávia, a Casa de
deus
O reino de Maltávia é um antigo reino bóreo situado
atualmente em região montanhosa a leste de Maedar Antiga, tendo a cadeia
montanhosa Bjerg Dvelum a norte e Brookenstone a sul.
História
Maltávia não é mais o esplendoroso reino de Eras Antigas, ao
contrário, é a caricatura distorcida dos ideais dos antigos reis, os Paladinos
de Lotsley (uma descendência de 15 paladinos que governaram Maltávia em seus
dias gloriosos).
A Grande Guerra e o desaparecimento dos deuses fez com que
os sacerdotes tomassem uma postura mais política frente aos interesses divinos
e humanos.
Séculos atrás a
honrada Casa de Lotsley se unia à Casa Farwell, unificando assim as duas
importantes casas maltavas em uma só. Erik, o então rei de Lotsley, um Paladino
dos Antigos Deuses (não se separam mas os deuses... na verdade nem se sabe mais
o nome deles, são apenas os "antigos deuses"), teve momentos
turbulentos frente ao reino.
Sem conseguir completar sua missão, que era recuperar um
poderoso artefato maltavo que representava o sangue real dos Lotsley, ele
voltou às pressas para casar com Myrna, da Casa Farwell e assim assumir o trono
de Maltávia, pois o rei seu pai adoecera e os tempos turbulentos da Grande
Guerra não permitiam que o paladino estivesse longe de casa.
Os dias que vieram foram duros, com a Guerra dos Deuses
atingindo Maltávia, principalmente durante a destruição do Vale de Niebo. Erik
governou por apenas dez anos, mas seu reinado salvou milhares de pessoas dos
ataques de Akhitai e das hordas do mal. Deixou sua mulher com dois filhos,
Arthur e Lia de Lotsley, com 10 e 7 anos respectivamente. Myrna, a então
rainha, governou por apenas três meses e foi deposta e assassinada num golpe da
Casa Fowl River, que tinha o apoio do povo.
Os meninos Arthur e Lia foram tidos como mortos no complô,
mas na verdade eles foram enviados secretamente para conventos diferentes e por
lá ficaram seguros até a maioridade (e foram esquecidos pelos seus inimigos
políticos). Arthur tornou-se Paladino anos depois e Lia uma clériga.
Arthur, então se uniu
a um grupo religioso de extrema direita chamado Mãos de Tyr e foi em busca do
artefato que seu pai falhou em recuperar. Já Lia ficou em Maltávia e tratou dos
necessitados da Guerra dos Deuses, agindo assim como uma verdadeira clériga
deveria se comportar.
Com o passar dos anos, Arthur, agora homem feito, valoroso
paladino e respeitado na ordem que lhe acolheu (e com os ideais afinados com os
Mãos de Tyr), encontrou o artefato e voltou triunfante ao destruído reino de
Maltávia. Sua chegada gerou uma comoção popular (até porque Arthur parecia
bastante com seu pai Erik) e o Trono foi devolvido à família Lotsley em um contragolpe
no governo que até hoje é conhecido (e celebrado pelos maltavos) como O Retorno do Príncipe. Toda a família
Fowl River desapareceu para sempre (dizem que ela foi assassinada pelos Mãos de
Tyr).
Então Arthur
reencontra a bela Lia, agora sacerdote de alto escalão. Lia, uma mulher sensata
e de caráter forte, se apaixona perdidamente pelo seu irmão e tem o sentimento
correspondido. Poucas semanas após se reencontrarem eles se casam e durante
sete dias uma belíssima festa ocorre.
Neste interim a
Grande Guerra acabava e todos os deuses sumiam para sempre de Maedar... os
então poderosos Mãos de Tyr entram em desespero, pois toda a influência e poder
que eles tinham advinham de seus deus.
Agora sem ele (e sem os poderes advindos dele) ninguém sabia
mais como se comportar... as curas, as bençãos, as expulsões... Não demorou e
estas habilidades se tornaram encenações. Encenações primeiramente condizentes
com os antigos ritos, mas com o passar dos tempos elas foram se tornando cada
vez mais espalhafatosas.
Lia, uma rainha na acepção da palavra, controlava os ímpetos
fanáticos do irmão e os companheiros de seita não gostavam nada disso. Todavia
aceitavam a interferência da rainha-irmã pois ainda conseguiam manter o
controle de boa parte da máquina administrativa, da teológica e mantinham suas
terras, riquezas e castelos. Quando os poderes sumiram, logo as interferências
de Lia começaram a irritar a todos os Mãos.
Quando a população tinha fome, Lia autorizava o assentamento
de pobres em terras próximas, quando precisavam reconstruir vilas destruídas os
cofres eram abertos para investir em infraestrutura, em escolas. A mulher
tornara-se um inconveniente para os Mãos e certo dia ela amanheceu morta.
A comoção nacional foi grande. Arthur surtou e entrou em
luto.
Logo surgiu o "responsável" pelo assassinato: um
paquír. O ensandecido rei logo reuniu suas tropas para vingar a sua rainha-irmã
e partiu rumo a Allamak, deixando o governo nas mãos de um Conselho Diretivo.
Governo Tyr
Com uma série de golpes ao longo dos anos, os Mãos de Tyr,
que eram pouco menos que a metade do Conselho, logo se tornaram maioria no
órgão executivo.
Cinco anos depois da partida, Arthur de Lotsley é tido como
morto em um ataque e os líderes extremistas votaram pela subida ao poder do
Líder Mão Eliathüs de Maruak enquanto o filho de Arthur e Lia, Sorënn de
Lotsley, atingia a maioridade nos conventos dos Mãos.
Comenta-se e estranha-se bastante a suposta morte de Arthur,
que sempre fora um valoroso guerreiro e que possuía um grupo muito habilidoso e
experiente. Fala-se que os paquires conseguiram uniformes da Guarda Real e
assim entraram no acampamento do rei e destruíram todos.
Desde então os Mãos reinaram absolutos, dizimando toda e
qualquer divergência doutrinaria até que Sorënn cresceu e também foi mandado
para vingar seus pais. Os Lotsley se tornaram uma família manipulada pelos
sacerdotes de Tyr (os Mãos se tornaram a seita toda, pois destruíram todos os
outros segmentos da religião em Maltávia) até os dias atuais.
Sociedade
Por ser um reino teocrático e fanático, os cidadãos comuns
de Maltávia vivem temerosos, pois por “deus” aqui é comum se trair até seus
pais... A população é muito calada, pois
tem medo que a qualquer momento possa ser acusada de algo.
O regime opressor exige tributos altíssimos, mas ao mesmo
tempo muitos religiosos realmente preocupados com os seus compatriotas trazem
alento para a alma e para o corpo dos sofridos e doentes. Existem aqui muitas
obras de caridade mantidas pelos Mãos de Tyr. Das cinco Ordens, apenas os Inquisitti
e o Organum (que não tem obra assistencialista alguma) não tem obras
assistencialistas em território maltavo. E este fato acaba por amenizar a
situação de pobreza de todos e dividindo os lucros e as posses dos ricos com os
necessitados. Em toda Maedar, aqui é onde realmente existem obras
assistencialistas e caridade para com o próximo.
Parece estranho este sentimento, mas o maltavo comum vive em
situação de pobreza assistida pelas entidades filantrópicas e religiosas,
embora a qualquer momento possa alguém ser preso por um Voz de Deus ou ser
“assombrado” por um Morti ou um Glori...
Os Mãos de Tyr, ao perceberem a crescente fuga de seus
comandados, começaram uma campanha de difamação dos outros reinos, dizendo o
quão eles são injustos e não nenhuma entidade religiosa. São terras sem deus,
onde ninguém faz nada por ninguém. Junto desse “mote” os Cateqium começaram a
recrutar os emigrantes para suas tropas.
Tyrhand, a capital de
Maltávia
Esta magnífica cidade nas montanhas maltavas é a sede do
poder maltavo. Aqui existem em torno de 70.000 pessoas de todos os lugares de
Maedar que adoram a deus.
Com grandes muralhas e exércitos preparados para escorraçar
os inimigos de deus (agora que Tyr morreu, o deus é chamado apenas de
"deus").
Aqui existem fantásticas academias e escolas teológicas nas
montanhas maltavas, entretanto a verdadeira e obscura versão dos fatos de
Maedar estão nas mãos de alguns poucos humanos. Existem pessoas muito cultas e
instruídas nesta cidade, entretanto a questão religiosa é um dogma que
contradiz o bom senso e a inteligência de todos os maltavos.
Para Tyrhand existem cinco passagens, cada uma delas
guardada por um forte, ondetropas são treinadas; são os chamados Cinco Pontos
Cardeais: Forte Norte, Forte Leste, Forte Oeste, Forte Sudeste e Forte
Sudoeste. Cada forte deste tem uma pequena cidade ao seu redor.
Os Fortes
Cada forte está localizado sobre um ponto estratégico da
pequena serra que tem a seu centro Tyrhand.
Em cada forte existe um mercado e as extensões do banco
Maltavo. Muitas pessoas de toda Maedar vem para cá, quer seja para depositar
seu dinheiro, quer seja para pegar um pouco emprestado, e essa movimentação
traz consigo mercadorias, quer dizer, uma condição básica para se ter um
comércio forte e uma infraestrutura boa para se receber os visitantes.
Os fortes tem duas muralhas: a Muralha Exterior, onde fica a
cidade e o Banco Maltavo, e a Muralha Interior, que protege a passagem para
Tyrhand.
A primeira muralha é de livre acesso para a população, já a
segunda é altamente protegida e apenas com permissão pode-se adentrá-la.
Campanhas contra os
pagãos
Os Lotsley atualmente são responsáveis apenas pelas
campanhas militares de Maltávia. Quer dizer, são altamente bélicos e ricos e
estão à frente de ataques ao Conglomerado (especialmente contra Allamak, os
pagãos brookenstonianos vizinhos e as tropas Bhuvanesh em Maedar Antiga).
A Aliança vê potencial bélico-estratégico (e financeiro)
importante na nação maltava e chamou os extremistas guerreiros para suas
hostes. Os maltavos aceitaram com apenas uma condição: que os padres maltavos
tivessem livre acesso aos territórios aliados. Na verdade quem é inimigo dos
paquires são amigos dos maltavos. Com o acesso dos maltavos nas terras aliadas,
muitos migraram para pregar nestas terras (existindo ordens até em Nova Maedar,
como é o caso da Ordem dos Louvados em Trikala, cidade de Bóreas).
Em contrapartida o porto de Maltávia está liberado para o
acesso de comerciantes da Aliança, e lá são encontradas especiarias de todos os
tipos.
Observação: Para todos os maltavos, o nome de deus é Tyr. Os
deuses do passado eram deuses "pagãos" e apenas Tyr é o deus do bem,
da justiça. E Tyr quer que todos recebam suas bênçãos e sua justiça. Tyr também
é chamado de o Justo, Justiça Divina, Mão que Julga, Direito Inapelável...
Organização Religiosa de Maltávia: Ordens e seitas de Tyr
Os Mãos de Tyr, como organização religiosa propriamente dita,
em busca de uma melhor dominação, se especializou e se subdividiu em seitas e
ordens. Toda Seita prega tributo e é hierarquicamente subordinada a uma Ordem
dos Mãos de Tyr.
As Ordens Religiosas (chamadas cada uma de Dedo de Tyr) são:
·
Cateqium
·
Profetti
·
Inquisitti
·
Defendi
·
Organum
Organum
Os Organum nunca saem de Maltávia. São a máquina estatal da
Seita. Os administradores, tesoureiros, os secretários, os prestadores de serviço
do estado...
Nenhum deles tem treinamento bélico e o conhecimento
teológico é o menor dentre todos, entretanto são extremamente inteligentes e
responsáveis pelas “coisas da terra” que Tyr mandou cuidar.
Inquisitti
A Ordem dos Inquisitti é a ordem responsável por descobrir,
julgar e punir os pagãos ou traidores. São geralmente furtivos e temidos por
todos. Depois dos Defendi são os mais letais de todos os Mãos de Tyr. Os
Inquisitti são divididos em:
Olhos de Tyr ou Identificatore
Os Identificatore são
os mais profundo conhecedores da psicologia humana e cultura. São muito
inteligentes e sagazes. Dizem que alguns dos Olhos de Tyr conseguem ler mentes.
Sua função é a de saber de tudo e repassar para seus
superiores. Eles não tomam providências e são treinados para não terem
sentimentos, apenas observar.
Os Identificatore
também usam máscaras e capuzes, mas para preservar sua identidade e não para
amedrontar (como ocorre geralmente).
Membros desta seita também são treinados em artes ladinas. Eles
passam despercebidos por onde quer que desejem e conseguem ser extremamente
ágeis, embora não tenham o menor cacoete para combate. Também conhecem a arte
das poções (e dos venenos), da falsificação e do disfarce. Tudo o que for
necessário para saber o que os outros querem esconder de deus...
Voz do Perdão
Voz do Perdão são os torturadores. Eles conseguem toda e
qualquer informação que seja necessária. Vestem-se de vermelho (para facilitar
que suas roupas não fiquem manchadas de outra cor) e carregam consigo algumas
“ferramentas de trabalho”.
Os Voz do Perdão também são os carrascos e muitas vezes
confessores dos “arrependidos de última hora”.
Morti
Os Morti são os Inquisitti de mais fácil reconhecimento.
Sempre vestindo túnicas negras e máscaras com um enorme nariz, os Morti são o
presságio de uma morte dolorosa e humilhante. Estão sempre acompanhados dos Voz
do Perdão.
Não se sabe ao certo a influência ou o papel destes seres na
organização. Diz-se, mas sem nenhum fundamento, que eles são os juízes dos
Inquisitti.
Profetti
Esta Ordem é a responsável por arrecadar fundos e disseminar
suas “bençãos” para os frequentadores da religião. Os Profetti são divididos
em:
Louvados
Os Louvados são uma pequena seita de adoradores de Tyr que
vivem em Trikala (Bóreas) que mantêm o voto de silêncio. Vestem-se simplesmente
(túnicas simples marrons com capuz) e não portam joias ou acessórios
desnecessários. Tanto o homem como as mulheres tem o cabelo raspado, deixando
apenas um tufo de cabelos que se torna um rabo de cavalo atrás da cabeça. Os
homens não usam barbas e todos tem o corpo liso por debaixo das rudes túnicas.
Nunca se ouviu um
Louvado falar, apenas cantar. E seus cânticos são belíssimos.
Esta seita atrai multidões de romeiros para seus concertos e
suas músicas falam tudo o que precisam falar. Comunicam-se através de códigos
entendidos apenas pelos próprios companheiros religiosos.
Luz do Mundo
São os pregadores. Geralmente um Luz do Mundo sempre é
acompanhado de Louvados.
Vestem-se ricamente, mas não são permitidos esbanjar. Muitos
são responsáveis por notórias obras de caridade e sempre trazem a vida e a
morte quando visitam uma cidade.
Quando um Inquisitti passa por uma cidade após um Luz do
Mundo, quer dizer que algo de ruim acontecerá com alguém daquele local. Os Luz
do Mundo também são chamados de “Dedo-duro do mundo”, e por mais bem que possam
fazer, também espalham o mal do fanatismo religioso.
São treinados em Oratória e Política e seu Carisma
geralmente é alto, pondendo este cargo ser ocupado por homem ou mulher.
Cateqium
A Ordem dos Cateqium são os disseminadores das verdades e
dogmas desta religião. São os possuidores das revelações do mundo. Os Cateqium
se dividem em:
Glori
Os Glori são os mais misteriosos (mais até do que os Morti)
de toda organização religiosa maltava. Crê que eles são espiões e poucos
ouviram sequer falar desta seita. Não se sabe como um Glori se parece e não
existem estereótipos como nas outras seitas.
A única coisa que se sabe deles é que eles são todos homens
eunucos.
Coletore ou Comerciantes de Vidas
Os Coletore são os ricos coletores de impostos e tributos
maltavos. Sua área de atuação é apenas estatal (embora comece a se extender por
outras áreas) e podem trabalhar terceirizados para outros reinos. São também
caçadores de fugitivos e ótimos detetives. Este treinamento faz a sua coleta de
impostos ir até as últimas instâncias quando necessário. Diz-se: Sempre pague um Coletore com vida ou com
morte.
Também são chamados de Comerciantes de Vida porque, a partir
do tributo, fazem comércio e lucram ainda mais com os impostos recolhidos e
reinvestidos. Quando um cidadão não tem como pagar com dinheiro, eles dão o que
tiverem (as vezes até a vida de filhos que se tornam seus escravos). Desta
forma, para dar liquidez e até lucro ao imposto pago, os Coletore reinvestem o
que obtiveram.
Fazem geralmente muitos escravos e os revendem ou para as
tropas maltavas ou para as Batalhas de Pedra brookenstonianas (sim, para os
inimigos brookenstonianos).
Banco Maltavo
Os Comerciantes de Vidas são os agentes e fundadores do
Banco Maltavo, a instituição mais rica da Aliança e que empresta valores para
todas as coroas amigas.
O Banco Maltavo é gerido pelos líderes dos Coletore e tem
sua sede em Tyrhand, tendo extensões pelos Cinco Pontos Cardeais.
Ancientti
Os Ancientti são os velhos conselheiros dos Mãos de Tyr.
Esta seita na verdade é o topo da organização religiosa Mãos de Tyr. São o
centro de todas as decisões e todos se reportam a eles. Daqui saem os Fillis e
o futuro Phätter, que são os líderes
estatais de Maltávia.
Todo líder de uma seita responde a um líder de Ordem que são
todos Ancientti. Os outros Ancientti compõem um Conselho Governamental das
Ordens, que servem de suporte aos Ancientti líderes de cada Ordem.
Insinatore
Os Insinatore são os mestres de Artes. São muitas vezes os
professores dos “pagãos”. Um Luz do Mundo nunca faz o papel de um Insinatore,
pois estes são extremos conhecedores da Didática e de História (a versão dos
Mãos de Tyr, que é uma versão deturpada da história original, onde o deus
derrotou todos os outros deuses pagãos, faltando apenas destruir seus
“descendentes” ainda vivos em Maedar ).
Vestem-se de branco e nunca cobrem a cabeça (exceto as
mulheres).
Os Defendi são a Ordem Militar dos Mãos de Tyr. E aqui se
encontram os mais diferentes tipos de homens de armas. Os Defendi se dividem
em:
Machinna
Machinna é um setor dos Defendi que se preocupa com a
tecnologia e a logística de guerra dos seus companheiros. Muitos apetrechos e
quipamentos são criados por eles.
Hoje os Machinna estão imensamente interessados em entrar no
Leste Selvagem, pois ouvem falar de maravilhas mecânicas existentes apenas lá.
Maravilhas estas capazes de derrotar facilmente os balões de guerra dos deva.
Dizem que os Machinna estudam a antiga arte de criar golens.
Bestas de Tyr
Os Bestas de Tyr são escolhidos pelo porte físico e força
bruta. São os guerreiros treinados para o contato físico e o medo dos seus
adversários. As seleções feitas pelos seus iguais e os treinamentos os tornam
como rochas. São treinados para causar medo e inspirar a batalha em seus
companheiros.
Aqui existe Besta de todos os povos humanos de compleição
forte, principalmente dos dotan, dos kuddur e dos hibóreos.
É comum um Besta de Tyr roubar crianças desenvolvidas
fisicamente. Assim estas são criadas nas terras maltavas, aprendendo sobre deus
e servindo à organização até que se torne um efetivo Besta. São poucos os
humanos de outros povos que vem por livre e espontânea vontade ser um Besta.
Monks
Os Monks, como o próprio nome sugere, são os monges de Tyr.
São todos carecas e tem uma enorme tatuagem nas costas que identifica sua
seita. São celibatários e passam a vida a guardar conhecimentos secretos, a
adorar calmamente seu deus e a treinar e desenvolver o “belo”. Geralmente não
são vistos por ai, mas raras vezes recebem missões que dizem respeito ao seu
mosteiro ou à sua seita como um todo e partem por Maedar afora. São seres muito
obstinados e sábios.
Avatares de Tyr
Os Filhos de Tyr são os campeões dos Mãos de Tyr. São os
paladinos, com direito a toda a pompa, status e glória.
São geralmente os melhores guerreiros de toda a Ordem dos
Defendi, escolhidos a dedo para se tornarem Filhos de Tyr.
São divididos em Cobre, Prata e Ouro.
Não existem mulheres nesta seita e geralmente são nobres os
que adquirem o título de Avatares de Ouro (ou Avatares Dourados).
Estrategi
Esta Ordem é composta de gênios de guerra. Antigamente
muitos deles foram secretamente treinar em Alkor e absorveram os milenares
ensinamentos dos hibóreos, adaptando para a sua realidade. Hoje são
estrategistas dignos de qualquer título estrangeiro.
Casas Maltavas e a organização estatal
Os maltavos se
organizam de forma diferente, pois o seu país é uma teocracia e a ordem Mãos
de Tyr é que governam este reino.
Phätter é o título do chefe de estado maltavo
e é ele quem decide os rumos do país e escolhe quinquenalmente dois
membros do Conselho de Fillis, renovando-o assim a cada 10 anos.
Cada Fillis (ou
Cardeal) é responsável por um Ponto Cardeal de Maltávia, sendo cinco no
total. Logo abaixo dos Fillis vem os Subcardeais ou Subfillis, sendo a
proporção de 5 subcardeais para cada Fillis. Abaixo dos subcardeais vêm os
sacerdotes comuns e os pastores, leigos iniciados na religião.
Vale lembrar que
esta organização estatal nada tem a ver com a organização religiosa citada
acima. Todos os Phätter e Fillis eram Ancientti, mas quando partiram para o
âmbito estatal, “congelaram” sua nomeação religiosa. Caso deixem de ser Phätter
ou Fillis, voltam a interagir como Ancientti normalmente.
Phätter Kvist,
o Escolhido de Tyr, Pastor de Maltávia e Protetor
de Maedar. 69 anos.
Fillis Kallarov,
Protetor do Norte. 52 anos.
Fillis Jarnic,
Protetor do Leste 48 anos.
Fillis Asanovic,
Protetor do Oeste. 39 anos.
Fillis Köppel,
Protetor do Sudeste. 48 anos.
Fillis Wander,
Protetor do Sudoeste. 50 anos.
Ilustres
Avatares Dourados de Tyr (Paladinos)
Os Avatares
Dourados de Tyr, da Ordem dos Defendi da Organização Religiosa os Mãos de Tyr,
são fortes guerreiros que lutam em nome de sua Ordem, de seu deus e de seu
país (nesta ordem de importância). Dividem-se hierarquicamente em Cobre, Prata
e Ouro. Os mais ilustres e famosos são:
Igor Omerovic, o
Leão
Faruk Duas
Lâminas
Pedrag, a
Muralha Maltava
Draco, o
Dragão de Ouro
Dejan, Lince
Negra
Ivan, o
Njarr
Govendarica,
Louvor de Tyr
Mihajlovic,
Rinoceronte Azul
Krajl, Pássaro
Roxo
Ali, o Mouro
Estes dez
paladinos são chamados de Os 10 Arcanjos de Tyr, e quando estão juntos em uma
batalha são invencíveis. Nunca perderam lutando juntos.
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