14 de jun. de 2012

Maltávia, a Casa de deus


Continuando nossos posts, segue o próximo reino e maior rival de Allamak: Maltávia.



Maltávia, a Casa de deus
O reino de Maltávia é um antigo reino bóreo situado atualmente em região montanhosa a leste de Maedar Antiga, tendo a cadeia montanhosa Bjerg Dvelum a norte e Brookenstone a sul.
História
Maltávia não é mais o esplendoroso reino de Eras Antigas, ao contrário, é a caricatura distorcida dos ideais dos antigos reis, os Paladinos de Lotsley (uma descendência de 15 paladinos que governaram Maltávia em seus dias gloriosos).
A Grande Guerra e o desaparecimento dos deuses fez com que os sacerdotes tomassem uma postura mais política frente aos interesses divinos e humanos.
 Séculos atrás a honrada Casa de Lotsley se unia à Casa Farwell, unificando assim as duas importantes casas maltavas em uma só. Erik, o então rei de Lotsley, um Paladino dos Antigos Deuses (não se separam mas os deuses... na verdade nem se sabe mais o nome deles, são apenas os "antigos deuses"), teve momentos turbulentos frente ao reino.
Sem conseguir completar sua missão, que era recuperar um poderoso artefato maltavo que representava o sangue real dos Lotsley, ele voltou às pressas para casar com Myrna, da Casa Farwell e assim assumir o trono de Maltávia, pois o rei seu pai adoecera e os tempos turbulentos da Grande Guerra não permitiam que o paladino estivesse longe de casa.
Os dias que vieram foram duros, com a Guerra dos Deuses atingindo Maltávia, principalmente durante a destruição do Vale de Niebo. Erik governou por apenas dez anos, mas seu reinado salvou milhares de pessoas dos ataques de Akhitai e das hordas do mal. Deixou sua mulher com dois filhos, Arthur e Lia de Lotsley, com 10 e 7 anos respectivamente. Myrna, a então rainha, governou por apenas três meses e foi deposta e assassinada num golpe da Casa Fowl River, que tinha o apoio do povo.
Os meninos Arthur e Lia foram tidos como mortos no complô, mas na verdade eles foram enviados secretamente para conventos diferentes e por lá ficaram seguros até a maioridade (e foram esquecidos pelos seus inimigos políticos). Arthur tornou-se Paladino anos depois e Lia uma clériga.
 Arthur, então se uniu a um grupo religioso de extrema direita chamado Mãos de Tyr e foi em busca do artefato que seu pai falhou em recuperar. Já Lia ficou em Maltávia e tratou dos necessitados da Guerra dos Deuses, agindo assim como uma verdadeira clériga deveria se comportar.
Com o passar dos anos, Arthur, agora homem feito, valoroso paladino e respeitado na ordem que lhe acolheu (e com os ideais afinados com os Mãos de Tyr), encontrou o artefato e voltou triunfante ao destruído reino de Maltávia. Sua chegada gerou uma comoção popular (até porque Arthur parecia bastante com seu pai Erik) e o Trono foi devolvido à família Lotsley em um contragolpe no governo que até hoje é conhecido (e celebrado pelos maltavos) como O Retorno do Príncipe. Toda a família Fowl River desapareceu para sempre (dizem que ela foi assassinada pelos Mãos de Tyr).
 Então Arthur reencontra a bela Lia, agora sacerdote de alto escalão. Lia, uma mulher sensata e de caráter forte, se apaixona perdidamente pelo seu irmão e tem o sentimento correspondido. Poucas semanas após se reencontrarem eles se casam e durante sete dias uma belíssima festa ocorre.
 Neste interim a Grande Guerra acabava e todos os deuses sumiam para sempre de Maedar... os então poderosos Mãos de Tyr entram em desespero, pois toda a influência e poder que eles tinham advinham de seus deus.
Agora sem ele (e sem os poderes advindos dele) ninguém sabia mais como se comportar... as curas, as bençãos, as expulsões... Não demorou e estas habilidades se tornaram encenações. Encenações primeiramente condizentes com os antigos ritos, mas com o passar dos tempos elas foram se tornando cada vez mais espalhafatosas.
Lia, uma rainha na acepção da palavra, controlava os ímpetos fanáticos do irmão e os companheiros de seita não gostavam nada disso. Todavia aceitavam a interferência da rainha-irmã pois ainda conseguiam manter o controle de boa parte da máquina administrativa, da teológica e mantinham suas terras, riquezas e castelos. Quando os poderes sumiram, logo as interferências de Lia começaram a irritar a todos os Mãos.
Quando a população tinha fome, Lia autorizava o assentamento de pobres em terras próximas, quando precisavam reconstruir vilas destruídas os cofres eram abertos para investir em infraestrutura, em escolas. A mulher tornara-se um inconveniente para os Mãos e certo dia ela amanheceu morta.
A comoção nacional foi grande. Arthur surtou e entrou em luto.
Logo surgiu o "responsável" pelo assassinato: um paquír. O ensandecido rei logo reuniu suas tropas para vingar a sua rainha-irmã e partiu rumo a Allamak, deixando o governo nas mãos de um Conselho Diretivo.
Governo Tyr
Com uma série de golpes ao longo dos anos, os Mãos de Tyr, que eram pouco menos que a metade do Conselho, logo se tornaram maioria no órgão executivo.
Cinco anos depois da partida, Arthur de Lotsley é tido como morto em um ataque e os líderes extremistas votaram pela subida ao poder do Líder Mão Eliathüs de Maruak enquanto o filho de Arthur e Lia, Sorënn de Lotsley, atingia a maioridade nos conventos dos Mãos. 
Comenta-se e estranha-se bastante a suposta morte de Arthur, que sempre fora um valoroso guerreiro e que possuía um grupo muito habilidoso e experiente. Fala-se que os paquires conseguiram uniformes da Guarda Real e assim entraram no acampamento do rei e destruíram todos.
Desde então os Mãos reinaram absolutos, dizimando toda e qualquer divergência doutrinaria até que Sorënn cresceu e também foi mandado para vingar seus pais. Os Lotsley se tornaram uma família manipulada pelos sacerdotes de Tyr (os Mãos se tornaram a seita toda, pois destruíram todos os outros segmentos da religião em Maltávia) até os dias atuais.
Sociedade
Por ser um reino teocrático e fanático, os cidadãos comuns de Maltávia vivem temerosos, pois por “deus” aqui é comum se trair até seus pais...  A população é muito calada, pois tem medo que a qualquer momento possa ser acusada de algo.
O regime opressor exige tributos altíssimos, mas ao mesmo tempo muitos religiosos realmente preocupados com os seus compatriotas trazem alento para a alma e para o corpo dos sofridos e doentes. Existem aqui muitas obras de caridade mantidas pelos Mãos de Tyr. Das cinco Ordens, apenas os Inquisitti e o Organum (que não tem obra assistencialista alguma) não tem obras assistencialistas em território maltavo. E este fato acaba por amenizar a situação de pobreza de todos e dividindo os lucros e as posses dos ricos com os necessitados. Em toda Maedar, aqui é onde realmente existem obras assistencialistas e caridade para com o próximo.
Parece estranho este sentimento, mas o maltavo comum vive em situação de pobreza assistida pelas entidades filantrópicas e religiosas, embora a qualquer momento possa alguém ser preso por um Voz de Deus ou ser “assombrado” por um Morti ou um Glori...
Os Mãos de Tyr, ao perceberem a crescente fuga de seus comandados, começaram uma campanha de difamação dos outros reinos, dizendo o quão eles são injustos e não nenhuma entidade religiosa. São terras sem deus, onde ninguém faz nada por ninguém. Junto desse “mote” os Cateqium começaram a recrutar os emigrantes para suas tropas.
Tyrhand, a capital de Maltávia
Esta magnífica cidade nas montanhas maltavas é a sede do poder maltavo. Aqui existem em torno de 70.000 pessoas de todos os lugares de Maedar que adoram a deus.
Com grandes muralhas e exércitos preparados para escorraçar os inimigos de deus (agora que Tyr morreu, o deus é chamado apenas de "deus").
Aqui existem fantásticas academias e escolas teológicas nas montanhas maltavas, entretanto a verdadeira e obscura versão dos fatos de Maedar estão nas mãos de alguns poucos humanos. Existem pessoas muito cultas e instruídas nesta cidade, entretanto a questão religiosa é um dogma que contradiz o bom senso e a inteligência de todos os maltavos.
Para Tyrhand existem cinco passagens, cada uma delas guardada por um forte, ondetropas são treinadas; são os chamados Cinco Pontos Cardeais: Forte Norte, Forte Leste, Forte Oeste, Forte Sudeste e Forte Sudoeste. Cada forte deste tem uma pequena cidade ao seu redor.
Os Fortes
Cada forte está localizado sobre um ponto estratégico da pequena serra que tem a seu centro Tyrhand.
Em cada forte existe um mercado e as extensões do banco Maltavo. Muitas pessoas de toda Maedar vem para cá, quer seja para depositar seu dinheiro, quer seja para pegar um pouco emprestado, e essa movimentação traz consigo mercadorias, quer dizer, uma condição básica para se ter um comércio forte e uma infraestrutura boa para se receber os visitantes.
Os fortes tem duas muralhas: a Muralha Exterior, onde fica a cidade e o Banco Maltavo, e a Muralha Interior, que protege a passagem para Tyrhand.
A primeira muralha é de livre acesso para a população, já a segunda é altamente protegida e apenas com permissão pode-se adentrá-la.
Campanhas contra os pagãos
Os Lotsley atualmente são responsáveis apenas pelas campanhas militares de Maltávia. Quer dizer, são altamente bélicos e ricos e estão à frente de ataques ao Conglomerado (especialmente contra Allamak, os pagãos brookenstonianos vizinhos e as tropas Bhuvanesh em Maedar Antiga).
A Aliança vê potencial bélico-estratégico (e financeiro) importante na nação maltava e chamou os extremistas guerreiros para suas hostes. Os maltavos aceitaram com apenas uma condição: que os padres maltavos tivessem livre acesso aos territórios aliados. Na verdade quem é inimigo dos paquires são amigos dos maltavos. Com o acesso dos maltavos nas terras aliadas, muitos migraram para pregar nestas terras (existindo ordens até em Nova Maedar, como é o caso da Ordem dos Louvados em Trikala, cidade de Bóreas).
Em contrapartida o porto de Maltávia está liberado para o acesso de comerciantes da Aliança, e lá são encontradas especiarias de todos os tipos.
Observação: Para todos os maltavos, o nome de deus é Tyr. Os deuses do passado eram deuses "pagãos" e apenas Tyr é o deus do bem, da justiça. E Tyr quer que todos recebam suas bênçãos e sua justiça. Tyr também é chamado de o Justo, Justiça Divina, Mão que Julga, Direito Inapelável...

Organização Religiosa de Maltávia: Ordens e seitas de Tyr
Os Mãos de Tyr, como organização religiosa propriamente dita, em busca de uma melhor dominação, se especializou e se subdividiu em seitas e ordens. Toda Seita prega tributo e é hierarquicamente subordinada a uma Ordem dos Mãos de Tyr.
As Ordens Religiosas (chamadas cada uma de Dedo de Tyr) são:
·         Cateqium
·         Profetti
·         Inquisitti
·         Defendi
·         Organum

Organum
Os Organum nunca saem de Maltávia. São a máquina estatal da Seita. Os administradores, tesoureiros, os secretários, os prestadores de serviço do estado...
Nenhum deles tem treinamento bélico e o conhecimento teológico é o menor dentre todos, entretanto são extremamente inteligentes e responsáveis pelas “coisas da terra” que Tyr mandou cuidar.
Inquisitti
A Ordem dos Inquisitti é a ordem responsável por descobrir, julgar e punir os pagãos ou traidores. São geralmente furtivos e temidos por todos. Depois dos Defendi são os mais letais de todos os Mãos de Tyr. Os Inquisitti são divididos em:
Olhos de Tyr ou Identificatore
Os Identificatore são os mais profundo conhecedores da psicologia humana e cultura. São muito inteligentes e sagazes. Dizem que alguns dos Olhos de Tyr conseguem ler mentes.
Sua função é a de saber de tudo e repassar para seus superiores. Eles não tomam providências e são treinados para não terem sentimentos, apenas observar.
Os Identificatore também usam máscaras e capuzes, mas para preservar sua identidade e não para amedrontar (como ocorre geralmente).
Membros desta seita também são treinados em artes ladinas. Eles passam despercebidos por onde quer que desejem e conseguem ser extremamente ágeis, embora não tenham o menor cacoete para combate. Também conhecem a arte das poções (e dos venenos), da falsificação e do disfarce. Tudo o que for necessário para saber o que os outros querem esconder de deus...
Voz do Perdão
Voz do Perdão são os torturadores. Eles conseguem toda e qualquer informação que seja necessária. Vestem-se de vermelho (para facilitar que suas roupas não fiquem manchadas de outra cor) e carregam consigo algumas “ferramentas de trabalho”.
Os Voz do Perdão também são os carrascos e muitas vezes confessores dos “arrependidos de última hora”.
Morti
Os Morti são os Inquisitti de mais fácil reconhecimento. Sempre vestindo túnicas negras e máscaras com um enorme nariz, os Morti são o presságio de uma morte dolorosa e humilhante. Estão sempre acompanhados dos Voz do Perdão.
Não se sabe ao certo a influência ou o papel destes seres na organização. Diz-se, mas sem nenhum fundamento, que eles são os juízes dos Inquisitti.
Profetti
Esta Ordem é a responsável por arrecadar fundos e disseminar suas “bençãos” para os frequentadores da religião. Os Profetti são divididos em:
Louvados
Os Louvados são uma pequena seita de adoradores de Tyr que vivem em Trikala (Bóreas) que mantêm o voto de silêncio. Vestem-se simplesmente (túnicas simples marrons com capuz) e não portam joias ou acessórios desnecessários. Tanto o homem como as mulheres tem o cabelo raspado, deixando apenas um tufo de cabelos que se torna um rabo de cavalo atrás da cabeça. Os homens não usam barbas e todos tem o corpo liso por debaixo das rudes túnicas.
 Nunca se ouviu um Louvado falar, apenas cantar. E seus cânticos são belíssimos.
Esta seita atrai multidões de romeiros para seus concertos e suas músicas falam tudo o que precisam falar. Comunicam-se através de códigos entendidos apenas pelos próprios companheiros religiosos.
Luz do Mundo
São os pregadores. Geralmente um Luz do Mundo sempre é acompanhado de Louvados.
Vestem-se ricamente, mas não são permitidos esbanjar. Muitos são responsáveis por notórias obras de caridade e sempre trazem a vida e a morte quando visitam uma cidade.
Quando um Inquisitti passa por uma cidade após um Luz do Mundo, quer dizer que algo de ruim acontecerá com alguém daquele local. Os Luz do Mundo também são chamados de “Dedo-duro do mundo”, e por mais bem que possam fazer, também espalham o mal do fanatismo religioso.
São treinados em Oratória e Política e seu Carisma geralmente é alto, pondendo este cargo ser ocupado por homem ou mulher.
Cateqium
A Ordem dos Cateqium são os disseminadores das verdades e dogmas desta religião. São os possuidores das revelações do mundo. Os Cateqium se dividem em:
Glori
Os Glori são os mais misteriosos (mais até do que os Morti) de toda organização religiosa maltava. Crê que eles são espiões e poucos ouviram sequer falar desta seita. Não se sabe como um Glori se parece e não existem estereótipos como nas outras seitas.
A única coisa que se sabe deles é que eles são todos homens eunucos.
Coletore ou Comerciantes de Vidas
Os Coletore são os ricos coletores de impostos e tributos maltavos. Sua área de atuação é apenas estatal (embora comece a se extender por outras áreas) e podem trabalhar terceirizados para outros reinos. São também caçadores de fugitivos e ótimos detetives. Este treinamento faz a sua coleta de impostos ir até as últimas instâncias quando necessário. Diz-se: Sempre pague um Coletore com vida ou com morte.
Também são chamados de Comerciantes de Vida porque, a partir do tributo, fazem comércio e lucram ainda mais com os impostos recolhidos e reinvestidos. Quando um cidadão não tem como pagar com dinheiro, eles dão o que tiverem (as vezes até a vida de filhos que se tornam seus escravos). Desta forma, para dar liquidez e até lucro ao imposto pago, os Coletore reinvestem o que obtiveram.
Fazem geralmente muitos escravos e os revendem ou para as tropas maltavas ou para as Batalhas de Pedra brookenstonianas (sim, para os inimigos brookenstonianos).
Banco Maltavo
Os Comerciantes de Vidas são os agentes e fundadores do Banco Maltavo, a instituição mais rica da Aliança e que empresta valores para todas as coroas amigas.
O Banco Maltavo é gerido pelos líderes dos Coletore e tem sua sede em Tyrhand, tendo extensões pelos Cinco Pontos Cardeais.
Ancientti
Os Ancientti são os velhos conselheiros dos Mãos de Tyr. Esta seita na verdade é o topo da organização religiosa Mãos de Tyr. São o centro de todas as decisões e todos se reportam a eles. Daqui saem os Fillis e o futuro Phätter, que são os líderes estatais de Maltávia.
Todo líder de uma seita responde a um líder de Ordem que são todos Ancientti. Os outros Ancientti compõem um Conselho Governamental das Ordens, que servem de suporte aos Ancientti líderes de cada Ordem.
Insinatore
Os Insinatore são os mestres de Artes. São muitas vezes os professores dos “pagãos”. Um Luz do Mundo nunca faz o papel de um Insinatore, pois estes são extremos conhecedores da Didática e de História (a versão dos Mãos de Tyr, que é uma versão deturpada da história original, onde o deus derrotou todos os outros deuses pagãos, faltando apenas destruir seus “descendentes” ainda vivos em Maedar ).
Vestem-se de branco e nunca cobrem a cabeça (exceto as mulheres).
Defendi
Os Defendi são a Ordem Militar dos Mãos de Tyr. E aqui se encontram os mais diferentes tipos de homens de armas. Os Defendi se dividem em:
Machinna
Machinna é um setor dos Defendi que se preocupa com a tecnologia e a logística de guerra dos seus companheiros. Muitos apetrechos e quipamentos são criados por eles.
Hoje os Machinna estão imensamente interessados em entrar no Leste Selvagem, pois ouvem falar de maravilhas mecânicas existentes apenas lá. Maravilhas estas capazes de derrotar facilmente os balões de guerra dos deva.
Dizem que os Machinna estudam a antiga arte de criar golens.
Bestas de Tyr
Os Bestas de Tyr são escolhidos pelo porte físico e força bruta. São os guerreiros treinados para o contato físico e o medo dos seus adversários. As seleções feitas pelos seus iguais e os treinamentos os tornam como rochas. São treinados para causar medo e inspirar a batalha em seus companheiros.
Aqui existe Besta de todos os povos humanos de compleição forte, principalmente dos dotan, dos kuddur e dos hibóreos.
É comum um Besta de Tyr roubar crianças desenvolvidas fisicamente. Assim estas são criadas nas terras maltavas, aprendendo sobre deus e servindo à organização até que se torne um efetivo Besta. São poucos os humanos de outros povos que vem por livre e espontânea vontade ser um Besta.
Monks
Os Monks, como o próprio nome sugere, são os monges de Tyr. São todos carecas e tem uma enorme tatuagem nas costas que identifica sua seita. São celibatários e passam a vida a guardar conhecimentos secretos, a adorar calmamente seu deus e a treinar e desenvolver o “belo”. Geralmente não são vistos por ai, mas raras vezes recebem missões que dizem respeito ao seu mosteiro ou à sua seita como um todo e partem por Maedar afora. São seres muito obstinados e sábios.
Avatares de Tyr
Os Filhos de Tyr são os campeões dos Mãos de Tyr. São os paladinos, com direito a toda a pompa, status e glória.
São geralmente os melhores guerreiros de toda a Ordem dos Defendi, escolhidos a dedo para se tornarem Filhos de Tyr.
São divididos em Cobre, Prata e Ouro.
Não existem mulheres nesta seita e geralmente são nobres os que adquirem o título de Avatares de Ouro (ou Avatares Dourados).
Estrategi
Esta Ordem é composta de gênios de guerra. Antigamente muitos deles foram secretamente treinar em Alkor e absorveram os milenares ensinamentos dos hibóreos, adaptando para a sua realidade. Hoje são estrategistas dignos de qualquer título estrangeiro.


Casas Maltavas e a organização estatal
Os maltavos se organizam de forma diferente, pois o seu país é uma teocracia e a ordem Mãos de Tyr é que governam este reino.
Phätter é o título do chefe de estado maltavo e é ele quem decide os rumos do país e escolhe quinquenalmente dois membros do Conselho de Fillis, renovando-o assim a cada 10 anos.
  
Cada Fillis (ou Cardeal) é responsável por um Ponto Cardeal de Maltávia, sendo cinco no total. Logo abaixo dos Fillis vem os Subcardeais ou Subfillis, sendo a proporção de 5 subcardeais para cada Fillis. Abaixo dos subcardeais vêm os sacerdotes comuns e os pastores, leigos iniciados na religião.

Vale lembrar que esta organização estatal nada tem a ver com a organização religiosa citada acima. Todos os Phätter e Fillis eram Ancientti, mas quando partiram para o âmbito estatal, “congelaram” sua nomeação religiosa. Caso deixem de ser Phätter ou Fillis, voltam a interagir como Ancientti normalmente.

Phätter Kvist, o Escolhido de Tyr,  Pastor de Maltávia e Protetor de Maedar. 69 anos. 
Fillis Kallarov, Protetor do Norte. 52 anos.
Fillis Jarnic, Protetor do Leste 48 anos.
Fillis Asanovic, Protetor do Oeste. 39 anos.
Fillis Köppel, Protetor do Sudeste. 48 anos.
Fillis Wander, Protetor do Sudoeste. 50 anos. 


Ilustres Avatares Dourados de Tyr (Paladinos)

Os Avatares Dourados de Tyr, da Ordem dos Defendi da Organização Religiosa os Mãos de Tyr, são fortes guerreiros que lutam em nome de sua Ordem, de seu deus e de seu país (nesta ordem de importância). Dividem-se hierarquicamente em Cobre, Prata e Ouro. Os mais ilustres e famosos são:
Igor Omerovic, o Leão
Faruk Duas Lâminas
Pedrag, a Muralha Maltava
Draco, o Dragão de Ouro
Dejan, Lince Negra
Ivan, o Njarr 
Govendarica, Louvor de Tyr
Mihajlovic, Rinoceronte Azul
Krajl, Pássaro Roxo
Ali, o Mouro
Estes dez paladinos são chamados de Os 10 Arcanjos de Tyr, e quando estão juntos em uma batalha são invencíveis. Nunca perderam lutando juntos.

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