Segue o primeiro reino de Nova Maedar: Hirófilas (ou Nova Vaaza, como você preferir chamar).
São os descendentes eríneos de Vaaza, reino destruído durante a Grande Guerra. Saca só:
Nova Vaaza ou Hirófilas
O antigo reino de Vaaza, completamente destruído por Zell, o
Salvador pouco antes do fim da Grande Guerra, foi reconstruído por poucos
remanescentes no extremo sul de Nova Maedar, já chegando às terras frias e no
Mar Sul.
Diferentemente dos outros reinos imigrantes, os deva tem um
especial interesse neste reino. Atualmente deva exilados vem para este reino
viver o resto de suas vidas.
Nova Vaaza foi construída próximo da cidade livre de Madras
e a amizade entre o fundador vaazi Adhonirus e o então governador da cidade
livre Shiam foi motivadora desta proximidade.
A chamada Nova Vaaza também é conhecida por Hirófilas, em
homenagem às antigas planícies Hirófilas, planícies dos contos vaazi que eram a
terra prometida aos sobreviventes do holocausto dos deuses.
Forma de Governo
Este reino é composto por quatro cidades vaazi/deva governada
por lordes. Para gerir o reino, existe um conselho dos anciãos, que decide os
rumos de cada lorde e os elege em caso de renúncia (ocorre bastante em
Kalithea) ou morte sem sucessor.
Pentatianus
O Conselho dos Anciãos de Hirófilas é chamado de
Pentatianus, ou seja, os Cinco Anciãos, advindos de todas as cidades: S.
Roshnisnki de Hrádec, Calates de Agyodallos, Zisas de Illio, Guiamanitis de
Vikas e Tsaridys de Agyodallos (irmão do lorde de Agyodallos).
As quatro cidades são Agyodallos, Vikas, Ilio e Kalithea.
Agyodallos (Cidade média, 11.000 habitantes)
Agyodallos é a capital administrativa de Nova Vaaza. Aqui está
presente o Pentatianus e é a
residência dos antigos nobres vaazi, além de boa
parte da máquina estatal do reino.
Existe uma centralização de poder nesta cidade por causa da
presença do Pentatianus.
Todas as divergências jurídicas, militares e
administrativas são resolvidas em Agyodallos e diariamente muitos solicitantes
vêm das outras cidades para resolver suas pendências, criando assim uma
constante caravana e movimentando muito dinheiro com os pedágios da Estrada
Real vaazi (feita de pedra).
A Estrada Real vaazi parte daqui para cada cidade do reino e
muitas estalagens se encontram em suas margens. Por ser o principal ponto de
entrada e saída de Agyodallos, ela é protegida pelos soldados vaazi e,
obviamente, cobra-se tributo para cruzá-la. Desta forma foram criadas algumas
rotas alternativas (nem tão seguras e baratas também) de Agyodallos para as
cidades.
A família real vaazi (que tem como líder o lorde de
Agyodallos Arshakyan) vive no Palácio de Hiros, um belo lugar com pequenos
muros e forte guarda. Gárgulas e dragonetes ornam as paredes e no centro do
jardim do palácio existe uma escultura de um mitológico dragão negro chamado
Arsky’ian.
Vikas, a Cidade da Colina de Gelo (Cidade pequena, 5.000
habitantes)
A cidade de Vikas, conhecida como A Cidade da Colina de Gelo,
é um dos locais de Maedar que a mudança súbita de terreno/temperatura ocorre.
Por este motivo, acredita-se que o local onde a cidade existe foi um pedaço da
Lua-Panteão que caiu no continente durante a Guerra dos Deuses.
Independentemente das lendas, o que se encontra aqui é uma situação
totalmente diferente da do resto do reino (que tem temperatura amena e terras
mais férteis).
A caça faz parte do cotidiano aqui e a extração de madeira
faz com que todos sobrevivam ao frio que faz aqui.
Engraçado que muitos hibóreos pousam nestas terras quando
ouvem falar desta colina.
Dizem que os ventos gelados de sua Vahalla sopram
aqui também.
Algumas alcateias de lobos vivem nas proximidades e os
cidadãos de Vikas já se acostumaram com a sua presença, entretanto os viajantes
incautos muitas vezes caem em poder destes lobos e acabam sendo mortos.
O lorde de Vikas é chamado Anker de Vikas, e é um bravo
guerreiro e pai de trigêmeos chamados Demônios Louros de Vikas: Ann, Gabriel e
Marcus.
Os Demônios Louros são os três maiores caçadores e guerreiros
da cidade, apesar da pouca idade (15, 19 e 20 respectivamente).
Ilio (cidade pequena de 8 mil habitantes)
Ilio é o nome do forte em que esta cidade cresceu ao redor.
Aqui é o local de treinamento dos arqueiros do reino. Ao sul do forte existe um
campo onde se encontram milhares de flechas encravadas no chão e ninguém passa
por este local (chamado de O Alvo), pois é comum os arqueiros atirarem naquela
direção (por vezes simulando um ataque). Muitos desavisados já morreram
tentando atravessar O Alvo.
A pequena cidade é aconchegante e na Taverna da Flecha são
encontrados ótimos mercenários e boas meretrizes (estas apenas a noite, pois
durante o dia estão na lavoura).
Vive-se da agricultura e da criação de aves
aqui.
Dizem que o forte de Ilio foi erguido sob ruínas de um
antigo povo de mesmo nome, Illio.
Os illios foram, durante muito tempo, o maior império de
Nova Maedar, mas após sucessivas derrotas para os então emergentes deva, foram
destruídos, restando alguns fortes pelo continente. A cidade de Illio era a
maior ruina deles, provavelmente a capital do antigo império.
Algumas escavações são feitas aqui e muito sobre a
desaparecida civilização foi descoberto, além de alguns poderosos artefatos,
que hoje estão sob o poder do lorde de Illio, Cleanto de Illio.
Kalithea (Cidade média de 10 mil habitantes)
A sombria cidade de Kalithea é dividida em dois bairros: o
Bairro do Dragão e o Bairro do Rato.
Cada bairro é de responsabilidade de uma facção militar e
uma não pode entrar no território alheio sob risco de morte. As facções são os
Dragões Vaazi e Comando do Rato.
Esta cidade tinha um passado de líderes corruptos e
criminosos, terreno propício para o surgimento de outros criminosos. O que não
se esperava, entretanto, era que as autoridades perdessem o lugar para as
facções que surgiram; atualmente não existem mais ao poder público do reino na
cidade.
A cidade atualmente está sem lorde, pois o último, Giorgos,
renunciou ao afrontar os Dragões Vaazi.
A Estrada Real que dá até Kalithea está bloqueada e muitas
das pedras utilizadas para calçar a passagem foram retiradas pelas facções,
forçando assim os visitantes a utilizarem outros caminhos para entrarem na
cidade (ficando a mercê de bandidos ou de “pedágios” cobrados por estes).
Dragões Vaazi
O território sob comando do grupo autointitulado Dragões
Vaazi tem as cores amarelo e vermelho estampadas nas janelas, nos muros, nas
pedras e nas árvores.
Este grupo mercenário ganha a vida com prostituição e
pilhagem. Odeiam os Ratos e sempre que tem a oportunidade, atravessam as linhas
limítrofes de seu bairro para destruir alguns inimigos.
Os cinco Dragões Anciões (líderes dos Dragões Vaazi) são:
Tzavellas, vaazi conhecido como Dragão Vermelho, Simpli, o Dragão Branco Vaazi,
Alkim, o Dragão Negro Mouro, o elfo Khartias, o Dragão Verde, e o Dragão Azul
Zeniano de nome Nakawa.
Comando do Rato
O Comando do Rato é uma sociedade criminosa que contrabandeia
joia. Um grupo de ladinos liderado pelo famoso Rick, o Rato, pinta seu
território sob a cor preta.
A grande rede de espiões e assassinos sob o comando do Rato
é famosa e dizem que não há nada que Rick pesquise que ele não descubra. Os
Ratos geralmente conseguem se infiltrar nos Dragões, mantendo-os assim sob
vigilância constante.
Esta facção não é tão violenta quanto os Dragões; ao
contrário, os Ratos temem o ataque direto dos Dragões, mas quando um Rato
deseja matar na calada da noite, nem todo o fogo e ranger de dentes dos seus
inimigos adianta... o veneno e os punhais são suas melhores armas nestas
ocasiões...
Rick, o Rato, é conhecido pelo seu pequeno porte físico,
nariz grande e dentes frontais grandes (um deles quebrado atualmente), mas
também pela sua habilidade em entrar em locais difíceis e pelo amplo
conhecimento dos subterrâneos do reino.
Antes de formar o Comando do Rato, ele odiava o apelido,
entretanto há alguns anos, aceitou a sua alcunha e começou a utilizar-se melhor
dela: roedores são utilizados nas torturas, para adoecer inimigos e até para
enviar recados para seus comparsas.
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